O que faz um agente autônomo de investimentos

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17 de janeiro de 2024

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    Mais de um terço dos brasileiros investem em produtos financeiros, de acordo com a Anbima. São dezenas de milhões de pessoas que querem fazer render o dinheiro que conquistaram com tanto esforço. 

    É nesse momento que entram os agentes autônomos de investimentos, também chamados de assessores de investimentos, para oferecer orientações que ajudem a navegar pelo oceano de possibilidades do mercado financeiro.
    Neste artigo, você vai saber mais sobre o trabalho deste profissional.

    A função de um agente autônomo de investimentos 

    O agente autônomo de investimentos (AAI) é responsável por apresentar as opções disponíveis no mercado financeiro aos investidores, ao fazer a ponte entre clientes e corretoras, mas sem estar vinculado a um fundo ou produto específico. Ele explica ao cliente como funcionam ativos como ações, renda fixa, fundos de investimento e muitos outros, sempre respeitando o perfil do investidor (conservador, moderado ou agressivo). Também faz o recebimento e execução de ordens e transmissão para os sistemas de negociação.

    Para exercer essa função, ele deve ter um profundo conhecimento do mercado financeiro e dos riscos envolvidos em cada tipo de investimento. É comum AAI atuarem em corretoras ou como pessoas jurídicas. 

    Outra função do agente autônomo de investimentos é a educação, ao ensinar os clientes sobre orçamento, economia básica e planejamento para metas de curto, médio e longo prazo. Ele também pode oferecer orientações para gerenciamento de dívidas, planejamento de aposentadoria e planejamento tributário. 

    São mais de 23,3 mil profissionais credenciados para atuar como AAI no Brasil, segundo dados da Ancord , entidade autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a certificar os agentes para atuarem no mercado financeiro.

    Diferença entre assessor, consultor e agente autônomo de investimentos 

    Agente autônomo de investimentos é o nome formal do assessor de investimentos. No entanto, a Resolução CVM 178/23 , que rege a atuação do AAI, passou a usar “assessor” para se referir às atribuições desse profissional.

    Já o consultor e o agente autônomo de investimentos têm uma função semelhante: ajudar os clientes a tomarem decisões no mercado financeiro. No entanto, o AAI atua em um escritório de investimentos vinculado a uma corretora, enquanto o consultor pode trabalhar em uma consultoria de terceiros ou na própria empresa.

    Outra diferença importante está na diversidade de produtos que podem oferecer aos investidores. Por geralmente estar vinculado a uma corretora, o AAI tem um limite de ativos para apresentar aos clientes. Já o consultor tem uma gama maior de produtos à disposição do cliente, pois pode trabalhar com mais de uma corretora. 

    A forma de remuneração entre os profissionais também varia. O agente autônomo de investimentos recebe por comissão, enquanto o consultor cobra um valor fixo relacionado ao patrimônio do cliente. 

    O que um agente autônomo de investimentos não pode fazer 

    Agentes autônomos de investimentos não podem atuar em nome do cliente nem oferecer administração, consultoria e análise de valores mobiliários, de acordo com a Resolução CVM 178/23 , que regulamenta a atividade. 

    Até 2022, os agentes eram obrigados a manter uma relação de exclusividade com as corretoras de valores, ou seja, só podiam distribuir valores mobiliários de uma única corretora. Com a resolução da CVM de 2023, isso se tornou opcional. 

    Quanto ganha um agente autônomo de investimentos 

    A renda de um agente autônomo de investimentos varia bastante, pois o valor total da remuneração depende das transações de investimentos feitos para o cliente. De acordo com o Glassdoor , a média salarial é de R$ 22.000,00.

    Se pensarmos em um ano de trabalho, o salário médio de um AAI pode variar entre 0,6% e 1,5% da quantia total captada por ele ao gerir os investimentos dos clientes.

    No caso de agentes sem vínculo empregatício, a remuneração é influenciada pelo acordo firmado entre a corretora e o agente, a capacidade do profissional de captar novos clientes e a receita gerada pelos produtos contratados pelos clientes. 

    O que é preciso para ser um agente autônomo de investimentos 

    Para ser um agente autônomo de investimentos, é preciso ser aprovado na prova da Ancord , composta por 80 questões sobre economia e mercado financeiro. Não é exigida uma formação específica, basta ter o Ensino Médio completo para se credenciar. No entanto, dos candidatos que fizeram a prova e obtiveram autorização para atuar como AAI, pelo menos 90% têm uma graduação no currículo.

    Além da certificação, é preciso buscar qualificação constante para acompanhar as tendências do mercado e atender as demandas dos investidores. Na Pós PUCPR Digital, você encontra especializações e cursos livres que vão te ajudar a se destacar no mercado financeiro. Confira: 

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    Por Redação

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