Entrevista com Dr. Carlos Gadia
O futuro do diagnóstico de autismo em entrevista exclusiva

Assista à entrevista com o neurologista pediátrico Dr. Carlos Gadia sobre o EarliPoint, uma nova ferramenta que encurta o tempo de diagnóstico de autismo em crianças pequenas e transforma o início das terapias.


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Quem é Carlos Gadia?
Recebeu seu diploma em Medicina pela UFRGS em 1980. Fez residência em Neurologia Pediátrica na University of Miami School of Medicine entre 1982 e 1987. Especializou-se em Epilepsia Infantil e Neurofisiologia Clínica no Boston Children’s Hospital.

Instrutor de Ensino na Harvard Medical School entre 1987 e 1988.
Professor-Assistente do Departamento de Neurologia da University of Miami Miller School of Medicine. Professor-Adjunto do Departamento de Neurologia da Herbert Wertheim College of Medicine - Florida International University. Professor-Adjunto do Departamento de Pediatria da College of Osteopathic Medicine - Nova Southeastern University.

Diretor Associado do Dan Marino Center, Nicklaus Children’s Hospital, um centro de referência para avaliação e tratamento de autismo e outras desordens de neurodesenvolvimento.
Uma nova ferramenta para o diagnóstico de autismo infantil
A espera por um diagnóstico de autismo pode ser um dos momentos mais angustiantes para pais e cuidadores.

No Brasil e em muitos lugares do mundo, as famílias enfrentam longas filas e perdem meses ou até anos valiosos, o que atrasa o início de terapias que poderiam mudar o futuro da criança. Mas e se esse processo pudesse ser reduzido?

Essa é a promessa do EarliPoint, uma tecnologia revolucionária que usa o rastreamento ocular para identificar sinais de autismo em crianças entre 16 e 30 meses.

Para explicar como essa inovação funciona, conversamos com o Dr. Carlos Gadia, neurologista pediátrico com décadas de experiência nos EUA e um dos primeiros a usar e defender a ferramenta.

Na entrevista, o neurologista detalha como essa tecnologia pode encurtar a jornada do diagnóstico em até dois anos. Ele também discute como o EarliPoint complementa o trabalho dos profissionais de saúde, empodera as famílias e abre caminho para um tratamento mais precoce e eficaz.
Você vai descobrir:

  • Como o diagnóstico de autismo em crianças pode ser feito com uma tecnologia simples de rastreamento ocular;
  • A diferença entre o diagnóstico tradicional e a rapidez da avaliação EarliPoint;
  • Por que um diagnóstico de autismo tardio é tão prejudicial, e como essa ferramenta o combate.

      Assista agora à entrevista e entenda como o EarliPoint está transformando o diagnóstico e a vida de milhares de famílias.

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Perguntas frequentes:

O que é a avaliação EarliPoint e para quem ela é indicada?
A avaliação EarliPoint é um método inovador de rastreamento ocular para identificar sinais de autismo em crianças pequenas.

Desenvolvida por Ami Klin e Warren Jones no Marcus Autism Center, a tecnologia usa um software instalado em um tablet e o sistema exibe vídeos a crianças de 16 a 30 meses e analisa o padrão de olhar.

Com base nesses dados, a ferramenta compara os resultados com um banco de dados de crianças neurotípicas e gera um relatório detalhado. Esse processo simplifica o diagnóstico de autismo em crianças, já que o procedimento pode ser realizado no próprio consultório pediátrico.

O objetivo do EarliPoint é reduzir o tempo entre a suspeita e o início da intervenção, o que evita o impacto de um diagnóstico de autismo tardio. A tecnologia atua como um biomarcador para validar as preocupações dos pais e auxiliar o trabalho dos profissionais de saúde.
Quem pode dar o diagnóstico de autismo?
No Brasil, o diagnóstico de autismo é um processo clínico e multidisciplinar. A definição final é feita por um médico especialista, como um neurologista, psiquiatra ou neuropediatra.

Profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais complementam essa equipe com avaliações detalhadas que são essenciais para uma visão completa do quadro clínico.

Para saber como ter o diagnóstico de autismo, o processo geralmente envolve uma análise cuidadosa do histórico de desenvolvimento da criança, uma observação aprofundada do seu comportamento e o uso de escalas de avaliação e testes padronizados. É uma jornada que une a expertise de diferentes profissionais para garantir uma conclusão precisa.

Esse processo é fundamental para identificar todos os critérios que confirmam o autismo, o que permite às famílias buscar o apoio adequado e iniciar as intervenções terapêuticas necessárias o quanto antes para maximizar os resultados positivos para a criança.
Como é feito o diagnóstico de autismo em crianças pequenas?
Tradicionalmente, o diagnóstico de autismo em crianças envolve uma jornada longa. O processo começa com a percepção dos pais ou do pediatra sobre alguns atrasos no desenvolvimento.

Em seguida, a criança é encaminhada a especialistas que utilizam escalas de avaliação para observar seu comportamento e comunicação.

A demora para conseguir as consultas e o uso de instrumentos de avaliação prolongam o processo e, em muitos casos, isso leva a um diagnóstico de autismo tardio. Com o surgimento de tecnologias como a avaliação EarliPoint, no entanto, o cenário muda.

Com essa ferramenta, o processo pode ser realizado diretamente no consultório do pediatra, que aplica o teste em um tablet. O EarliPoint, então, fornece um relatório objetivo que orienta o médico em sua decisão clínica, o que agiliza o encaminhamento para as terapias necessárias.
A avaliação EarliPoint substitui o trabalho do médico ou psicólogo no diagnóstico?
De uma maneira bem direta, a resposta é: não. O Dr. Carlos Gadia é enfático ao afirmar que a ferramenta não substitui a avaliação clínica.

O EarliPoint é uma tecnologia que complementa o trabalho dos profissionais. A função da ferramenta é encurtar o tempo para o diagnóstico de autismo ao fornecer dados objetivos de rastreamento ocular.

Ela atua como um biomarcador precoce que ajuda médicos e psicólogos a confirmarem as suas hipóteses de uma maneira mais rápida e eficiente.

Assim, a criança pode iniciar as terapias e intervenções antes do que seria possível em um processo tradicional, que, muitas vezes, leva a um diagnóstico de autismo tardio.

Também é importante ressaltar que a ferramenta valida as preocupações dos pais e profissionais de maneira bastante objetiva. Isso permite que o foco da equipe de saúde seja o tratamento da criança.
Qual a importância do Dr. Carlos Gadia para o cenário do autismo?
O Dr. Carlos Gadia é um neurologista pediátrico com décadas de uma carreira brilhante nos Estados Unidos.

Ele é uma das principais referências brasileiras no cenário do autismo e a sua atuação é notável por sua experiência clínica e pelo seu trabalho com inovações tecnológicas no diagnóstico e tratamento do transtorno.

O neurologista foi um dos primeiros profissionais a utilizar e defender o EarliPoint, pois entende o impacto positivo da ferramenta no diagnóstico de autismo.

A sua participação nessa entrevista exclusiva visa trazer clareza sobre o assunto enquanto ele reforça a importância da tecnologia para acelerar o processo e evitar o diagnóstico de autismo tardio, o que é crucial para o desenvolvimento da criança.

Além disso, sua autoridade no tema valida a relevância da ferramenta e a torna um recurso confiável.