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Israel e Líbano: entenda as dinâmicas e consequências dos conflitos internacionais

3 de outubro de 2024

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    Os conflitos internacionais sempre desempenharam um papel importante no cenário global, por moldarem a política, a economia e a vida de milhões de pessoas. É o caso dos bombardeios ao Líbano perpetrados por Israel em outubro deste ano, que tiveram como alvo lideranças do Hezbollah. 

    Entenda o que são os conflitos internacionais, como eles impactam a economia global e, mais importante, como influenciam diretamente a vida dos brasileiros. Conhecer esses impactos pode ajudar a tomar decisões mais informadas em tempos de incerteza global. Acompanhe! 

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    O que são conflitos internacionais?

    Os conflitos internacionais envolvem dois ou mais países em questões como disputas territoriais, interesses econômicos, diferenças ideológicas ou rivalidades políticas. Esses confrontos podem se manifestar de várias formas, desde guerras armadas até sanções comerciais que afetam todo o cenário geopolítico global. 

    Exemplos recentes de conflitos incluem a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, os combates entre militares israelenses e membros do Hezbollah no Líbano e disputas comerciais entre Estados Unidos e China. Todos eles, sem exceção, têm a capacidade de abalar economias, desestabilizar mercados e impactar a vida de milhões de pessoas. 

    Essas disputas não afetam apenas os países diretamente envolvidos. O efeito dominó dos conflitos internacionais alcança todas as partes do globo e trazem consequências econômicas e sociais significativas até para países como o Brasil — que, em muitos casos, não está diretamente envolvido nas batalhas. 

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    Os impactos econômicos dos conflitos internacionais 

    Os conflitos internacionais têm um impacto direto e imediato na economia global. Conheça algumas das consequências: 

    Aumento dos preços de commodities 

    Conflitos internacionais também têm um grande impacto nos preços de commodities, especialmente no petróleo e gás. 

    O ataque do Irã contra Israel com mísseis balísticos em 1º de outubro de 2024, por exemplo, fez com que o preço do barril de petróleo disparasse mais de 5% nos mercados globais. Lembrando que o Oriente Médio é a região com maior produção desse combustível fóssil do mundo, sendo o Irã o maior país produtor. Com o conflito, há receio de uma queda ou interrupção na produção a nível global. 

    Para a economia brasileira, o aumento do preço da commodity significa um possível encarecimento dos combustíveis e dos produtos industrializados. 

    A inflação também deve subir, pois uma disparada no preço do petróleo se reflete no preço da gasolina e, portanto, no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O combustível mais caro impacta no preço do frete e encarece toda a cadeia de produção, incluindo alimentos e bebidas, em especial em um país onde o transporte rodoviário é a principal forma de escoamento de produtos – como o Brasil. 

    Investimentos e instabilidade econômica 

    Conflitos também geram instabilidade nos mercados financeiros. Embates como os de outubro de 2024, entre Irã e Israel, tornam o Brasil vulnerável às oscilações no fluxo de capitais globais. 

    É comum que os investidores, por medo de uma escalada do conflito, retirem seus investimentos em países mais arriscados, como o Brasil, e os transfiram para o mercado norte-americano. 

    A consequência disso é uma desvalorização do Real, o que torna cada vez mais caros os produtos importados. Essa instabilidade econômica cria um ambiente de incerteza, o que dificulta o planejamento das empresas e governos, além de elevar os custos de financiamento. 

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    Impactos sociais dos conflitos internacionais no Brasil: refugiados e repatriados

    Um dos impactos mais visíveis dos conflitos internacionais é o aumento no fluxo de refugiados. Países em guerra ou sob grave instabilidade política costumam gerar crises humanitárias, com milhões de pessoas forçadas a deixar suas casas. 

    O Brasil, como parte de suas obrigações internacionais, recebe refugiados, principalmente da América Latina, África e Oriente Médio. Esse aumento pressiona os sistemas de saúde, educação e segurança e, consequentemente, exige uma adaptação das políticas públicas para atender essa nova demanda. 

    Também há os esforços para repatriar brasileiros que vivem em zonas de conflito. No caso dos ataques aéreos recentes ao Líbano, espera-se que ao menos 3 mil pessoas com cidadania brasileira retornem ao país, em uma operação com aviões da FAB. O governo estima que haja 21 mil brasileiros vivendo atualmente no Líbano. 

    O Brasil no contexto global de conflitos 

    O Brasil, ao longo de sua história, adotou uma postura diplomática neutra em relação à maioria dos conflitos internacionais. No entanto, como uma das maiores economias da América Latina, o país não está isento dos impactos dessas crises globais. 

    Em termos diplomáticos, por exemplo, o Brasil costuma defender o multilateralismo. Para isso, na prática, o governo participa de organismos internacionais, como a ONU, para buscar por soluções pacíficas. 

    O país precisa, entretanto, equilibrar as suas relações comerciais e políticas com diferentes nações envolvidas em conflitos. Isso exige uma estratégia cuidadosa para não prejudicar interesses econômicos — como o comércio de commodities com países em conflito. 

    Tensões entre países como Israel, Líbano e Irã exigem uma atuação estratégica. O Brasil precisa evitar se alinhar excessivamente a uma parte, o que pode prejudicar suas relações com a outra. 

    Os conflitos internacionais, embora distantes, impactam profundamente a economia e a vida dos brasileiros, desde a interrupção das cadeias de suprimentos até o aumento do custo de vida. Compreender essas repercussões é essencial para se preparar para os desafios em um mundo interconectado e em constante mudança. 

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