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O que Marc Benioff, CEO da Salesforce, Jack Dorsey, cofundador do Twitter, e Sergey Brin, cofundador do Google, têm em comum? Além de terem revolucionado o mundo da tecnologia, os três incluíram em suas rotinas uma prática que exige dedicação, concentração e silêncio.
É o mindfulness, o estado mental de atenção plena.
O mindfulness é tema de reuniões em escritórios, lives, cursos e, principalmente, pesquisas científicas.
Seus benefícios já são comprovados pela neurociência, campo multidisciplinar que estuda o cérebro humano. Neste artigo, você vai descobrir o que a ciência tem a dizer sobre o mindfulness.
O mindfulness é um estado mental caracterizado pela atenção plena nas atividades que estão sendo realizadas.
Todos os sentidos são acionados para experienciar o momento presente de forma intencional e consciente. Isso não significa que pensamentos e sentimentos devam ser ignorados, eles devem ser experienciados conforme acontecem, sem juízo de valor algum.
Ou seja, a atenção plena não é “esvaziar a mente” nem “atingir um estado de iluminação”.
A prática para permanecer no estado mental de atenção plena é como uma atividade física, é preciso treinar e manter uma rotina para sentir os resultados.
Ela pode ser exercitada em atividades simples da rotina, deixando o smartphone de lado e se concentrando na atividade que está fazendo naquele momento. Uma caminhada, uma refeição e até um banho são oportunidades para praticar.
Depois de escolher em qual atividade você irá treinar a atenção plena, direcione seu foco a um dos 5 sentidos (tato, olfato, audição, paladar ou visão) por alguns minutos.
Comece com um minuto, parta para dois e vá aumentando gradativamente. Estas dicas são consideradas “práticas informais” por profissionais especializados em mindfulness e já trazem benefícios para o seu dia a dia.
O MBSR foi pioneiro ao deixar o aspecto espiritual de lado e chamar a atenção para a melhora na qualidade de vida decorrente da prática da atenção plena. O programa é composto por 8 aulas de 2h30 de duração, distribuídas ao longo de 8 semanas.
Nos encontros, são ensinadas técnicas como a respiração, o escaneamento corporal, a caminhada e os movimentos com atenção plena. O participante é estimulado a dedicar 45 minutos do dia aos exercícios de mindfulness após a conclusão do MBSR.
A neurociência explica os benefícios do mindfulness a partir da análise de quais regiões do cérebro humano são ativadas com a prática. Nosso córtex pré-frontal é dividido em três conjuntos de estruturas cognitivas que podem ser ativadas durante os exercícios de atenção plena:
Simultaneamente, há a produção de neurotransmissores que potencializam a sensação de bem-estar, como:
Outro sinal dos efeitos do mindfulness é o aumento no número de neurônios de determinadas regiões do órgão.
A conclusão é de
pesquisadores da Universidade de Harvard, que monitoraram 17 participantes de MBSR. Eles observaram que houve um aumento de massa cinzenta no córtex cingulado posterior, na junção temporoparietal e no cerebelo. Estas regiões estão associadas à capacidade de aprendizado, memória, regulação das emoções, processamento autorreferencial e adoção de novas perspectivas.
Cabe ressaltar que o mindfulness não deve ser visto como uma cura para todas as enfermidades, mas como um aliado no tratamento de transtornos mentais, doenças crônicas (como diabetes e hipertensão) e dores agudas.
E então, este artigo ajudou na sua jornada de aprendizado sobre o mindfulness? Confira também os artigos abaixo para complementar seus conhecimentos:
Mindfulness é um estado mental de atenção plena, em que a pessoa foca no momento presente de forma consciente e sem julgamentos. A prática pode ser exercitada por meio de técnicas de respiração, meditação e atividades do cotidiano, ajudando a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar.
A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso, incluindo sua estrutura, funcionamento, desenvolvimento e impactos no comportamento humano. Ela investiga como o cérebro processa informações, regula emoções, cria memórias e se adapta por meio da neuroplasticidade.
A prática reduz os níveis de cortisol, melhora o sono, fortalece o sistema imunológico, aumenta a massa cinzenta em áreas do cérebro relacionadas à memória e ao aprendizado e auxilia no manejo de ansiedade e depressão.
Durante a prática, há menor atividade da amígdala cerebral, o que reduz emoções como medo e ansiedade, além de maior produção de neurotransmissores como serotonina, dopamina, endorfina e GABA, que promovem bem-estar.
O mindfulness atua na rede default (ligada à divagação mental), na rede de saliência (que direciona a atenção) e na rede central executiva (responsável pela execução de tarefas), promovendo equilíbrio entre elas.
Embora tenha raízes em tradições budistas e taoístas, no Ocidente o mindfulness foi estruturado de forma científica por Jon Kabat-Zinn em 1979, com foco em benefícios clínicos e qualidade de vida.
Não deve ser visto como cura, mas como aliado em tratamentos de transtornos mentais, doenças crônicas e dores físicas, complementando a prática clínica com resultados comprovados.
Pode-se começar com práticas informais no cotidiano, como focar na respiração durante uma caminhada ou refeição, ou realizar protocolos estruturados como o MBSR (Mindfulness-Based Stress Reduction).
Por Redação
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