Como o mindfulness aumenta a produtividade no trabalho
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11 de maio de 2021
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Às vezes você sente dificuldade em focar em uma única tarefa, em especial no trabalho? Isso é compreensível, pois somos bombardeados a todo momento com notificações, mensagens e invites para reuniões.
Quem é gestor também já deve ter observado que sua equipe passa pelos mesmos problemas. Todo mundo quer ser mais produtivo para entregar os resultados que a empresa espera, porém a hiperconectividade da vida moderna se tornou um obstáculo.
Sabia que é possível superá-lo e ainda aumentar a produtividade dos colaboradores em até 40%? Tudo isso graças ao mindfulness (“atenção plena”, em português), que tem sido adotado em organizações no Brasil e no mundo.
A prática ainda aumenta a satisfação no trabalho e melhora o foco nas atividades em 48%. A conclusão é de uma empresa da lista Fortune 200
que incluiu treinamentos de mindfulness na rotina dos colaboradores.
Estes números foram alcançados a partir dos benefícios do exercício da atenção plena no dia a dia da organização. A seguir, você descobrirá como o mindfulness contribui para a produtividade no trabalho.
Estabilidade:
o mindfulness ajuda a nossa mente a não divagar no momento presente. Ou seja, desenvolvemos a capacidade de permanecer atentos por mais tempo;
Controle:
exercícios de atenção plenta ajudam a direcionar a atenção de forma adequada em meio a demandas recorrentes, como notificações do WhatsApp e e-mails não lidos;
Eficiência:estudo publicado em 2012 na revista científica NeuroImage
mostra que praticantes de mindfulness otimizam o uso de áreas do cérebro ligadas à atenção. Ou seja, a capacidade de concentração em uma tarefa se torna mais eficiente.
Reparou que a neurociência
explica como o mindfulness afeta o nosso cérebro?
Antes de prosseguirmos na explicação de como o mindfulness aumenta a produtividade, é necessário frisar que a atenção plena não é sinônimo de meditação. Ela é um estado mental de atenção no momento presente.
O aumento da produtividade é uma consequência do aprimoramento da capacidade de atenção plena no momento presente.
A prática é recomendada para líderes e colaboradores de todos os setores de uma organização, independentemente do porte. Ela pode ser incorporada no dia a dia de uma forma simples.
Sentado na sua própria cadeira de trabalho, faça uma pequena pausa nas atividades. Feche os olhos e preste atenção no que está sentindo no momento, o contato do corpo com a cadeira, os sons ao redor...
Ao mesmo tempo, respire profundamente, sinta o ar entrando e saindo dos seus pulmões. Depois de uma ou duas inspirações profundas, abra os olhos. Você estará pronto para a retomar a atividade com mais foco.
O ideal é que a empresa ofereça ao time treinamentos orientados por profissionais especializados em mindfulness. Com o apoio de especialistas, a equipe de RH pode montar um programa dentro da organização.
Para criar o programa de mindfulness, sugerimos estes 4 passos:
Explique o que é mindfulness e os benefícios da prática aos colaboradores nos canais de comunicação interna, como o e-mail e a página do LinkedIn. Deixe bem claro que não se trata de uma prática religiosa, mas de um saber científico que promove a saúde mental.
Organize aulas e eventos sobre o tema para mostrar aos colaboradores as vantagens da atenção plena. Durante o isolamento social, as aulas podem ser virtuais em plataformas como Google Meet, Zoom e Microsoft Teams.
Ofereça apoio para os colaboradores que quiserem ir além e iniciar um treinamento completo em mindfulness.
Incentive que a equipe reserve 20 minutos do dia para praticar a atenção plena, em diferentes ambientes do escritório. Se o time trabalhar em home office, oriente-os a escolher um cômodo da casa para exercitar o mindfulness.
Quem pode orientar o mindfulness no trabalho?
A empresa deve buscar um profissional especializado em mindfulness para orientar o time de RH e ministrar as aulas para a equipe. Um especialista saberá quais técnicas ensinar de acordo com as necessidades dos colaboradores.
A escolha de quem orientará os exercícios deve se basear na certificação e qualificação do profissional. Para um instrutor de mindfulness ser considerado qualificado, é preciso realizar uma pós-graduação na área em uma instituição de ensino reconhecida.