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Economia digital: o que mudou na hora de falar com os consumidores

okleina • 25 de outubro de 2022

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    Lembra quando você precisava fazer dois riscos em um cheque para evitar que ele fosse usado por outra pessoa?

    Dificilmente você terá que fazer um cheque cruzado hoje com tantas opções de pagamento disponíveis. E essa é só a pontinha do iceberg das mudanças que a economia digital trouxe para o nosso dia a dia.

    Ela não mudou apenas a forma como as pessoas lidam com o dinheiro, mas a maneira como aprendem, trabalham – e consomem.

    É só parar para pensar no cenário atual do e-commerce no Brasil, que ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de crescimento de compras online. Estima-se um aumento de 20,73% ao ano entre 2022 e 2025 no país, quase o dobro da média mundial (11,35%), segundo levantamento da CupomValido.

    A economia digital também transformou a forma como as pessoas tomam decisões de compra. É o que você verá em detalhes a seguir. Confira:

    Como funciona a economia digital

    Uma definição abrangente de economia digital é “uma economia baseada em tecnologias digitais”, segundo o Oxford Digital Economy Collaboration Group (ODEC).

    Pensar nos sinônimos de “economia digital” ajuda a entender como ela funciona: nova economia, economia da internet ou economia do conhecimento são alguns exemplos.

    Na economia digital, a informação em todas as suas formas foi convertida para bits e armazenada em redes de computadores, sendo transmitida em alta velocidade por meio da internet.

    Dinheiro, faturas, relatórios, mapas, propagandas e até reuniões presenciais. Tudo isso foi digitalizado e o que era material tornou-se imaterial, dando agilidade a tarefas cotidianas.

    A economia digital conta com três componentes principais:

    1. Infraestrutura de suporte, como hardware, softwares e tecnologias de informação e comunicação;
    2. E-business, termo que se refere à digitalização de processos em empresas;
    3. E-commerce, no sentido de transferência de bens por meio de canais digitais.

    A presença desses componentes em nosso cotidiano é tão forte que, hoje, é difícil manter a distinção entre a economia digital e a tradicional. É só pensar em empresas que operam 100% online ou que oferecem produtos digitais.

    No mundo do trabalho , essa transformação significou uma valorização do cérebro em detrimento da força. A economia digital se baseia na aplicação do conhecimento humano a tudo o que é produzido e como é produzido. Ou seja, cada trabalhador tem um ativo intelectual a oferecer para o mercado.

    Os 12 pilares da economia digital

    Organizações e profissionais que estão inseridos na economia digital sustentam suas atividades nos 12 pilares da economia digital, segundo Don Tapscott, autor do livro “The Digital Economy”. Conheça cada um deles:

    1. Conhecimento

    Com os avanços da tecnologia da informação, o conhecimento se tornou a base da economia. Produtos e serviços passaram a contar com as informações de consumidores e fornecedores para serem criados.

    O profissional passou a ser valorizado pelo seu ativo intelectual e não mais pela sua força de trabalho.

    2. Digitalização

    As informações estão acessíveis na rede, sendo armazenadas e recuperadas instantaneamente de qualquer parte do mundo, desde que a pessoa tenha conexão com a internet.

    3. Virtualização

    A passagem do analógico para o digital fez com que bens materiais se tornassem virtuais, o que alterou a natureza das atividades econômicas.

    4. Molecularização

    O termo se refere ao desmembramento das corporações convencionais , que têm sido substituídas por grupos de pessoas e de entidades mais dinâmicos.

    Ele também engloba autônomos e empreendedores, por ter uma estrutura baseada nas habilidades individuais. É como se cada profissional fosse uma molécula, que é indispensável para compor o todo.

    5. Integração

    Cada molécula deve ser interligada em grupos que se conectam entre si, criando assim estruturas organizacionais em rede. A informação é compartilhada, o que aumenta a cadeia de valor de produtos e serviços.

    6. Desintermediação

    O intermediário entre produtores, fornecedores, distribuidores e consumidores tende a desaparecer com a digitalização dos processos e a internet.

    Um exemplo são os agentes de viagem, que perderam espaço no mercado com o desenvolvimento de serviços online.

    7. Convergência

    Esse pilar da nova economia é o resultado da união das indústrias da computação, comunicação e conteúdo. O produto da convergência alterou a forma como pesquisas científicas e serviços educacionais são desenvolvidos.

    8. Inovação

    Na nova economia, a inovação se dá nos processos e na estrutura. Seu objetivo é promover a melhoria contínua de produtos, serviços, processos e sistemas.

    9. Produconsumo

    Os consumidores também se tornaram criadores de produtos e serviços, por meio de avaliações online, customizações e indicações.

    10. Imediatismo

    Novas demandas e condições comerciais surgem com rapidez na nova economia. As organizações e profissionais autônomos conseguem atendê-las graças ao imediatismo das informações.

    11. Globalização

    A economia digital é uma economia global, devido à eliminação de fronteiras promovida pela internet.

    12. Discordância

    Tendência do emprego autônomo e da criação de pequenas indústrias que vendem conhecimento, atuando no mercado por meio de contratos.

    Onde encontrar os consumidores na economia digital

    A economia digital mudou a forma como as pessoas se informam e adquirem produtos e serviços. O Latin America Digital Transformation Report 2022 concluiu que o acesso à internet está presente na vida de 81% dos brasileiros, graças aos smartphones e as tecnologias de dados móveis. 75% dos que estão conectados à internet a utilizam para navegar nas redes sociais, enquanto 46% fazem compras online.

    Já temos pistas de onde estão os consumidores, não é mesmo?

    Confira as 10 redes sociais mais usadas pelos brasileiros em 2022, de acordo com o DataReportal :

    1. WhatsApp: 165 milhões de usuários
    2. YouTube: 138 milhões de usuários
    3. Instagram: 122 milhões de usuários
    4. Facebook: 116 milhões de usuários
    5. TikTok: 73,5 milhões de usuários
    6. Messenger: 65,5 milhões de usuários
    7. LinkedIn: 56 milhões de usuários
    8. Pinterest: 30 milhões de usuários
    9. Twitter: 19 milhões de usuários
    10. Snapchat: 7,6 milhões de usuários

    Aqui fazemos uma ressalva em relação ao WhatsApp: essencialmente, o app não é uma rede social, mas um mensageiro. De qualquer forma, ele figura na lista pelo impacto que tem na vida das pessoas.

    Mas será que todos esses brasileiros querem ver conteúdo de empresas nas redes sociais?

    A resposta é sim, de acordo com o Guia do Marketing nas Redes Sociais da Opinion Box :

    • 72% seguem empresas nas redes sociais;
    • 75% acreditam que empresas devem ter perfis nas redes sociais para interagir com os clientes;
    • 62% sentem-se mais seguros em comprar de empresas que estão presentes nas redes sociais.

    E o que o público gosta de ver nos perfis das marcas? Saber as novidades dos produtos, participar de promoções e consumir conteúdo divertido e criativo.

    Para chegar a esses números, foram entrevistados 2246 usuários de redes sociais nas cinco regiões do Brasil, em maio de 2022.

    Aprenda a comunicar na economia digital com quem é referência

    Se uma marca quiser alcançar os consumidores da economia digital, ela precisa ter uma presença forte nas redes sociais.

    Mas como chamar a atenção dessas pessoas em meio à tanta informação?

    Com técnicas comprovadas de comunicação, como storytelling, copywriting e marketing de conteúdo.

    É o que você vai aprender no curso Comunicação Digital, Branding e Storytelling da Pós PUCPR Digital.

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    Por okleina

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