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Mindfulness não é apenas uma tendência do bem-estar: é uma prática validada pela ciência que transforma a forma como lidamos com emoções, pensamentos e sensações corporais.
Entre seus benefícios mais reconhecidos estão a redução do estresse, a regulação emocional e o fortalecimento da resiliência diante das dificuldades da vida.
Na Semana da Neurociência 2025 , realizada pela Pós PUCPR Digital e pela Artmed entre os dias 22 e 26 de setembro, a palestra Mindfulness e Autocompaixão: atualizações e avanços do campo neurocientífico trouxe reflexões atualizadas sobre o tema.
A palestra foi ministrada pela psicóloga clínica Daniela Sopezki. Ela é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), mestre em Psicologia Clínica e doutora em Saúde Coletiva. Também é instrutora sênior de mindfulness e professora do curso Neurociência, Psicologia positiva e Mindfulness da Pós PUCPR Digital.
Confira a seguir as principais ideias apresentadas por Daniela Sopezki na palestra.
As técnicas de mindfulness podem ser entendidas como exercícios práticos que treinam a atenção para o momento presente, cultivando consciência e diminuindo a reatividade automática. Essas técnicas englobam desde práticas formais, como atenção à respiração ou escaneamento corporal, até práticas informais, aplicadas em tarefas cotidianas.
Daniela Sopezki definiu o mindfulness como um estado de consciência centrada no presente, uma atenção direta às sensações, pensamentos, emoções e ao ambiente, com atitude de aceitação e equanimidade. “É essa dança atencional entre foco e abertura, que nos ajuda a observar o corpo, a mente e as emoções sem julgamento”, explicou.
O princípio central é simples: ao notar distrações, reconhecemos o desvio, acolhemos a experiência com autocompaixão e gentilmente retornamos à âncora escolhida, geralmente a respiração.
Durante sua fala, Daniela Sopezki conduziu o público em uma prática guiada, integrando diferentes dimensões do mindfulness e da autocompaixão.
Entre os passos destacados estão:
“Cada vez que me distraio e retorno à respiração, celebro. Esse é o mecanismo central: retomar o propósito de cuidar de mim e treinar minha atenção”, reforçou a palestrante.
Um dos pontos altos da palestra foi a ênfase na união entre mindfulness e autocompaixão. Sopezki explicou que a autocompaixão se manifesta em duas formas:
“Estar em sofrimento não significa estar só. Ao reconhecermos a humanidade compartilhada e praticarmos bondade conosco, transformamos nossa relação com a dor”, reforçou.
Essa combinação fortalece tanto o acolhimento das emoções quanto a capacidade de ação diante das adversidades.
As pesquisas recentes reforçam que as técnicas de mindfulness produzem mudanças reais no cérebro. Entre os principais achados apresentados por Sopezki estão:
“O mindfulness toca em absolutamente todas as funções executivas, ajudando a regular atenção, emoções, memória e flexibilidade cognitiva”, resumiu a psicóloga.
Embora mindfulness seja muitas vezes associado ao relaxamento, a professora da Pós PUCPR Digital fez questão de diferenciar os conceitos. O relaxamento pode ser um efeito, mas a prática é, antes de tudo, um treino atencional e emocional.
Os efeitos mais estudados se concentram em condições como depressão, ansiedade, estresse crônico, burnout e manejo da dor.
No entanto, a palestrante alertou para a importância de adaptar as técnicas às necessidades individuais:
“É fundamental oferecer a prática certa para o momento certo. Mindfulness não é um método único, mas um cardápio de possibilidades”, destacou.
Além dos achados científicos, a prática diária ensina algo fundamental: a importância de parar, observar e escolher respostas mais conscientes. Esse aprendizado vai além do tapete de meditação e se estende para a vida cotidiana.
De acordo com Sopezki, manter um diário das práticas pode ajudar a perceber a evolução pessoal. O registro permite notar mudanças na forma de lidar com emoções, pensamentos e situações estressantes ao longo do tempo.
No fim, o que realmente importa é a experiência subjetiva: “Mais do que exames ou imagens cerebrais, o que vale é o relato da pessoa. Se ela se sente melhor, é isso que conta”, afirma.
As técnicas de mindfulness, quando praticadas com consistência e aliadas à autocompaixão, oferecem benefícios valiosos para a saúde mental e emocional. A neurociência tem confirmado seus efeitos positivos no cérebro, mas, como ressaltou Daniela Sopezki, a prática só faz sentido quando encontra eco na experiência de cada pessoa.
Em suas palavras finais, ela relembrou uma frase clássica atribuída a Kabat-Zinn: “Você não precisa gostar da prática, você precisa praticar”.
A mensagem é clara: o mindfulness não se resume a conceitos teóricos ou a uma moda passageira. É um treino contínuo, uma forma de viver com mais presença, equilíbrio e humanidade.
É a prática de atenção plena: estar consciente do momento presente, observando corpo, pensamentos e emoções com aceitação e sem julgamento.
São práticas formais e informais que treinam a atenção plena, ajudando a observar corpo, mente e emoções com presença e sem julgamento.
Elas reduzem estresse, ansiedade e ruminação, aumentam a regulação emocional e fortalecem funções executivas como memória e foco.
Pesquisas mostram redução da hiperatividade da amígdala, fortalecimento do córtex pré-frontal e maior equilíbrio entre redes neurais.
O relaxamento pode ser um efeito, mas mindfulness é sobretudo um treino atencional e emocional que desenvolve consciência e presença.
Mindfulness é um tipo de meditação focada na atenção plena ao presente. Já a meditação é um termo amplo que inclui várias tradições e técnicas.
As principais são o Programa de Redução de Estresse Baseado em Mindfulness (MBSR) e a Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT).
Pessoas em sofrimento psicológico, profissionais sob estresse, estudantes e qualquer pessoa interessada em maior equilíbrio emocional.
Não. Além da saúde mental, podem apoiar na regulação de dor crônica, na resiliência física e até no desempenho acadêmico e profissional.
Exercícios simples, como atenção à respiração, podem ser feitos individualmente, mas programas guiados oferecem mais consistência.
Estudos indicam que práticas regulares por 8 semanas já mostram benefícios claros na redução do estresse e no bem-estar geral.
*Conteúdo produzido com o apoio de IA.
Por Redação
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