

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit
Acompanhe
“O estresse crônico prejudica não só o corpo, mas também a mente, afetando sono, memória, alimentação e até a forma como tomamos decisões.”.
A frase da médica psiquiatra Alice Xavier, durante a Semana da Neurociência 2025, resume de maneira contundente a dimensão desse fenômeno que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. A Semana da Neurociência 2025 foi realizada pela Pós PUCPR Digital e pela Artmed, o maior ecossistema de educação em saúde do país, entre os dias 22 e 26 de setembro.
Alice Xavier é professora do curso Neurociência e Comportamento Alimentar da Pós PUCPR Digital.
Mas afinal, o que o estresse pode causar?
A resposta, como mostrou a palestra Do cérebro ao corpo: como a neurociência explica o impacto do estresse na nossa saúde e o que podemos fazer a respeito, é ampla e envolve desde alterações químicas no cérebro até mudanças significativas nos nossos hábitos e relações sociais.
A seguir, você vai entender os principais pontos abordados por Alice Xavier na palestra, conhecer os riscos associados ao estresse crônico e descobrir estratégias práticas para reduzir seus efeitos nocivos.
De acordo com Alice Xavier, é fundamental distinguir entre estresse agudo e crônico:
“O problema não é o estresse em si, mas quando ele se torna persistente e o corpo não consegue mais se recuperar”, destacou a professora da Pós PUCPR Digital.
Quando o estresse se torna crônico, há uma alteração no chamado eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que regula hormônios como o cortisol. Esse desbalanço gera um estado inflamatório persistente que compromete diversas funções do corpo e do cérebro.
Entre as principais consequências estão:
Um dos primeiros sinais do estresse crônico é a insônia ou a sensação de sono não reparador. Sem descanso adequado, a memória e o humor ficam prejudicados.
Alice Xavier faz uma analogia para explicar a importância do sono para nossa saúde: “O sono é o gari cerebral, responsável por limpar toxinas e fixar memórias”.
A exposição prolongada ao cortisol afeta o hipocampo e o córtex pré-frontal, áreas responsáveis pela memória e pela tomada de decisões. Isso leva a esquecimentos frequentes, falta de foco e impulsividade.
O estresse interfere nos três centros cerebrais ligados à alimentação: o da fome, o do prazer/recompensa e o do controle executivo. O resultado é a busca por alimentos ultraprocessados e hiperpalatáveis.
“Sob estresse, nosso cérebro busca gratificação rápida. E a comida é a mais acessível delas”, explica a psiquiatra.
Entre os sinais mais comuns estão dores musculares, tensão, bruxismo e fadiga constante. Esses sintomas somáticos criam um ciclo em que a dor alimenta ainda mais o estresse.
O impacto do estresse também varia de acordo com o momento e as condições de cada pessoa. Xavier destacou situações específicas:
Saber o que o estresse pode causar é importante, mas tão essencial quanto é aprender a identificar quando ele passa do limite saudável. Os sinais mais comuns incluem:
“Alterações de sono e de cognição são os sinais mais sensíveis: aparecem cedo e demoram a melhorar”, enfatizou a professora da Pós PUCPR Digital.
Durante a palestra, Alice Xavier apresentou estratégias acessíveis que podem ajudar na prevenção e no manejo do estresse crônico, mesmo sem acompanhamento médico ou psicológico imediato. Entre elas:
Assim como a luz de alerta no painel do carro, emoções como tristeza, raiva ou ansiedade sinalizam que algo precisa ser cuidado.
Aprender a dizer “não”, delegar tarefas e organizar prioridades evita sobrecarga.
Exercícios simples de respiração consciente e relaxamento muscular ajudam a reduzir a tensão.
A atenção plena pode ser aplicada a atividades diárias, como comer ou caminhar, trazendo presença ao momento presente.
Planejar tarefas e refeições diminui a impulsividade e aumenta a clareza na tomada de decisões.
É mais saudável ter pequenas pausas diárias do que trabalhar de forma exaustiva esperando apenas o descanso do fim de semana ou das férias.
Alice Xavier reforçou os seis pilares da medicina do estilo de vida:
“O exercício físico é talvez a estratégia mais completa: previne burnout, melhora o humor, reduz impulsividade e regula a relação com a comida”, destacou.
O estresse faz parte da vida e, em sua forma aguda, pode ser até benéfico. Mas quando se torna crônico, o que o estresse pode causar é uma verdadeira cascata de prejuízos: desde noites mal dormidas e escolhas alimentares desreguladas até o aumento do risco de depressão, ansiedade e doenças físicas.
A boa notícia é que, ao compreender seus mecanismos e sinais de alerta, podemos adotar práticas simples para reduzir seu impacto. Reconhecer emoções, cuidar da rotina, praticar mindfulness e investir em atividade física são passos fundamentais para recuperar o equilíbrio entre corpo e mente.
Como concluiu Alice Xavier: “Não podemos eliminar o estresse da vida, mas podemos aprender a manejá-lo para que ele não nos adoeça”.
O estresse é uma resposta natural do organismo a situações desafiadoras ou ameaçadoras. Ele pode ser benéfico em curto prazo, mas prejudicial quando se torna crônico.
O estresse pode afetar sono, memória, atenção, alimentação, humor e aumentar o risco de transtornos como ansiedade, depressão e burnout.
O estresse agudo é imediato e adaptativo, ajudando em situações de risco. Já o estresse crônico é persistente e traz prejuízos à saúde física e mental.
O estresse é uma reação a fatores externos de pressão ou ameaça. A ansiedade é um estado emocional antecipatório que pode ocorrer mesmo sem um estímulo real.
O estresse altera a regulação do apetite e favorece o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar e gordura, aumentando o risco de obesidade.
Depressão, transtornos de ansiedade, burnout, fibromialgia e distúrbios metabólicos estão frequentemente ligados ao estresse prolongado.
O estresse crônico altera o funcionamento do hipocampo, da amígdala e do córtex pré-frontal, prejudicando memória, atenção e controle das emoções.
Nessas fases, o estresse pode ser intensificado por alterações hormonais, privação de sono e mudanças de papéis sociais, aumentando o risco de adoecimento mental.
Práticas como respiração, mindfulness, atividade física, pausas frequentes, sono de qualidade e organização da rotina ajudam a reduzir o estresse.
Sim. Identificar sinais precoces, estabelecer limites, cultivar hábitos saudáveis e manter relações interpessoais de apoio são medidas preventivas eficazes.
*Conteúdo produzido com o apoio de IA.
Por Redação
Gostou deste conteúdo? Compartilhe com seus amigos!
Assine a News da Pós para ficar por dentro das novidades
Receba conteúdos sobre:
Formulário enviado com sucesso!