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O que faz alguém levantar da cama todos os dias?
Para muitos, não é apenas a necessidade de comer, trabalhar ou pagar contas. É o desejo profundo de ser reconhecido, de deixar um legado, de se sentir importante no mundo.
Esse foi o ponto central da palestra Ego não é seu inimigo: a Pirâmide de Huntt como guia para motivação, autoestima e resultados , apresentada por Tiago Cavalcanti Tabajara na Semana da Neurociência 2025 , evento realizado pela Pós PUCPR Digital e pela Artmed entre os dias 22 e 26 de setembro.
Tabajara é especialista em Neurociência Aplicada aos Negócios e pioneiro do Neurobusiness no Brasil, além de ser professor do curso Neurobranding e Neuromarketing: Estratégias de Engajamento Sensorial da Pós PUCPR Digital.
Na palestra, o professor da Pós PUCPR Digital apresentou ao público um novo olhar sobre como ter motivação. Continue a leitura para saber mais!
Tabajara iniciou sua fala questionando um dos modelos mais difundidos da psicologia: a Pirâmide de Maslow . Criada em 1943, ela defende que necessidades básicas, como alimentação e segurança, vêm antes de buscas superiores, como autoestima e realização pessoal.
Mas, na visão de Tabajara, a prática mostra outra realidade: “Sentir-se importante é mais forte do que as necessidades fisiológicas, como comer ou dormir. Depois que matamos a fome, estamos satisfeitos. Mas depois de um elogio, queremos outro.”.
Casos de atletas que se sacrificam pela glória, bombeiros que arriscam a vida pelo reconhecimento heroico ou profissionais que suportam empregos tóxicos para conquistar status mostram que o motor humano não é apenas sobrevivência, mas reconhecimento.
Após anos de pesquisa, Tabajara propôs uma nova hierarquia: a Pirâmide de Huntt. Nela, o topo não é a autorrealização, mas o reconhecimento.
“O ser humano quer se manter vivo por muito mais tempo do que um corpo físico pode suportar. Por isso busca criar valor e deixar um legado”, explicou o professor da Pós PUCPR Digital.
Para Tabajara, o ego foi injustamente tratado como vilão. Ele não é sinônimo de arrogância, mas da nossa identidade, autoestima e busca por valorização.
“O ego não é nosso inimigo, ele quer nos fazer vencer. O perigo não é ter ego, mas achar que somos melhores que os outros”, alertou.
Na prática, isso significa queter motivação está ligado a três pontos:
Outro ponto polêmico abordado foi o altruísmo. Para Tabajara, ele sempre carrega um componente egoísta: fazemos o bem porque nos dá prazer.
“Não existe altruísmo sem uma base egoísta. Ajudamos porque gostamos de ajudar, porque nos sentimos bem com isso. E não há nada de errado nisso”, argumentou.
Essa visão reforça a ideia de que a motivação está ligada à satisfação pessoal, de forma direta ou indireta.
Segundo o palestrante, suportamos dores físicas, noites sem sono e frustrações emocionais em troca de algo maior: o reconhecimento. Ele cita o exemplo dos atletas, que treinam entre dores constantes, mas justificam cada esforço ao subir no pódio.
“A dor só se justifica quando temos um motivo. O que nos mantém firmes não é o sofrimento em si, mas a recompensa que vem depois”, afirmou.
Isso explica por que tantas pessoas enfrentam barreiras enormes (pessoais, profissionais ou sociais) em busca de deixar sua marca no mundo.
Tabajara alerta: a maior fonte de sofrimento psíquico é a desvalorização. Quando o ego é ignorado ou atacado, surgem sintomas de burnout, depressão e falta de propósito.
Por isso, motivar-se não significa apenas correr atrás de sonhos grandiosos, mas também proteger o próprio ego:
Ao final da palestra, o professor da Pós PUCPR Digital desafiou o público a ousar: “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que viver na penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.”.
Motivar-se, portanto, é mais do que sobreviver: é buscar reconhecimento, criar impacto e deixar um legado.
O principal fator é o reconhecimento: ser valorizado pelo que se faz gera prazer, libera dopamina e estimula novas ações. Legado e propósito também reforçam a motivação.
A neurociência mostra que a motivação está ligada à ativação do ego e ao reconhecimento. A liberação de dopamina após um elogio gera prazer e desejo de repetição, mantendo-nos engajados.
O córtex pré-frontal, chamado por Tabajara de “morada do ego”, é o responsável pelas decisões racionais e pelo desejo de valorização e reconhecimento.
É um modelo proposto por Tiago Cavalcanti Tabajara que coloca o reconhecimento como principal motor humano, seguido por sobrevivência, reprodução e pertencimento.
Encontrando um propósito maior que justifique a dor ou o sacrifício. A motivação nasce quando a recompensa (seja reconhecimento, legado ou realização) é mais significativa que o esforço.
Ao celebrar pequenas vitórias, valorizar conquistas pessoais e conectar suas ações a um propósito maior. Cuidar do próprio ego de forma saudável é fundamental.
Reconhecer a causa da desvalorização, redefinir objetivos, buscar ambientes que reconheçam suas entregas e reforçar hábitos que tragam sentido e autoestima.
*Conteúdo produzido com o apoio de IA.
Por Redação
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