Como ter motivação? Conheça a Pirâmide de Huntt

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Olivia Baldissera • 3 de outubro de 2025

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    O que faz alguém levantar da cama todos os dias?

    Para muitos, não é apenas a necessidade de comer, trabalhar ou pagar contas. É o desejo profundo de ser reconhecido, de deixar um legado, de se sentir importante no mundo.

    Esse foi o ponto central da palestra Ego não é seu inimigo: a Pirâmide de Huntt como guia para motivação, autoestima e resultados , apresentada por Tiago Cavalcanti Tabajara na Semana da Neurociência 2025 , evento realizado pela Pós PUCPR Digital e pela Artmed entre os dias 22 e 26 de setembro.

    Tabajara é especialista em Neurociência Aplicada aos Negócios e pioneiro do Neurobusiness no Brasil, além de ser professor do curso Neurobranding e Neuromarketing: Estratégias de Engajamento Sensorial da Pós PUCPR Digital.

    Na palestra, o professor da Pós PUCPR Digital apresentou ao público um novo olhar sobre como ter motivação. Continue a leitura para saber mais!

    Poster for a Neurobranding and Neuromarketing postgraduate course at PUCPR. Features a person with colorful visual effects.

    Como ter motivação além da Pirâmide de Maslow

    Tabajara iniciou sua fala questionando um dos modelos mais difundidos da psicologia: a Pirâmide de Maslow . Criada em 1943, ela defende que necessidades básicas, como alimentação e segurança, vêm antes de buscas superiores, como autoestima e realização pessoal.

    Mas, na visão de Tabajara, a prática mostra outra realidade: “Sentir-se importante é mais forte do que as necessidades fisiológicas, como comer ou dormir. Depois que matamos a fome, estamos satisfeitos. Mas depois de um elogio, queremos outro.”.

    Casos de atletas que se sacrificam pela glória, bombeiros que arriscam a vida pelo reconhecimento heroico ou profissionais que suportam empregos tóxicos para conquistar status mostram que o motor humano não é apenas sobrevivência, mas reconhecimento.

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    A Pirâmide de Huntt: um novo mapa da motivação

    Após anos de pesquisa, Tabajara propôs uma nova hierarquia: a Pirâmide de Huntt. Nela, o topo não é a autorrealização, mas o reconhecimento.

    1. Reconhecimento
    2. Sobrevivência
    3. Reprodução
    4. Pertencimento

    “O ser humano quer se manter vivo por muito mais tempo do que um corpo físico pode suportar. Por isso busca criar valor e deixar um legado”, explicou o professor da Pós PUCPR Digital.

    O papel do ego na motivação

    Para Tabajara, o ego foi injustamente tratado como vilão. Ele não é sinônimo de arrogância, mas da nossa identidade, autoestima e busca por valorização.

    “O ego não é nosso inimigo, ele quer nos fazer vencer. O perigo não é ter ego, mas achar que somos melhores que os outros”, alertou.

    Na prática, isso significa queter motivação está ligado a três pontos:

    • Reconhecimento : ser valorizado no trabalho, na família ou em projetos pessoais.
    • Legado : a vontade de criar algo que ultrapasse a própria vida.
    • Autovalorização : respeitar as próprias conquistas e celebrar vitórias, grandes ou pequenas.

    Outro ponto polêmico abordado foi o altruísmo. Para Tabajara, ele sempre carrega um componente egoísta: fazemos o bem porque nos dá prazer.

    “Não existe altruísmo sem uma base egoísta. Ajudamos porque gostamos de ajudar, porque nos sentimos bem com isso. E não há nada de errado nisso”, argumentou.

    Essa visão reforça a ideia de que a motivação está ligada à satisfação pessoal, de forma direta ou indireta.

    O papel da motivação em momentos de dor e sacrifício

    Segundo o palestrante, suportamos dores físicas, noites sem sono e frustrações emocionais em troca de algo maior: o reconhecimento. Ele cita o exemplo dos atletas, que treinam entre dores constantes, mas justificam cada esforço ao subir no pódio.

    “A dor só se justifica quando temos um motivo. O que nos mantém firmes não é o sofrimento em si, mas a recompensa que vem depois”, afirmou.

    Isso explica por que tantas pessoas enfrentam barreiras enormes (pessoais, profissionais ou sociais) em busca de deixar sua marca no mundo.

    Motivação, saúde mental e legado

    Tabajara alerta: a maior fonte de sofrimento psíquico é a desvalorização. Quando o ego é ignorado ou atacado, surgem sintomas de burnout, depressão e falta de propósito.

    Por isso, motivar-se não significa apenas correr atrás de sonhos grandiosos, mas também proteger o próprio ego:

    • Valorize suas conquistas.
    • Celebre pequenas vitórias.
    • Cerque-se de pessoas que reconhecem o seu valor.
    • Evite ambientes que constantemente desvalorizam suas entregas.

    Ao final da palestra, o professor da Pós PUCPR Digital desafiou o público a ousar: “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que viver na penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.”.

    Motivar-se, portanto, é mais do que sobreviver: é buscar reconhecimento, criar impacto e deixar um legado.

    Perguntas frequentes sobre como ter motivação

    O que traz motivação?

    O principal fator é o reconhecimento: ser valorizado pelo que se faz gera prazer, libera dopamina e estimula novas ações. Legado e propósito também reforçam a motivação.

    O que a neurociência diz sobre a motivação?

    A neurociência mostra que a motivação está ligada à ativação do ego e ao reconhecimento. A liberação de dopamina após um elogio gera prazer e desejo de repetição, mantendo-nos engajados.

    Quem controla a motivação no cérebro?

    O córtex pré-frontal, chamado por Tabajara de “morada do ego”, é o responsável pelas decisões racionais e pelo desejo de valorização e reconhecimento. 

    O que é a Pirâmide de Huntt?

    É um modelo proposto por Tiago Cavalcanti Tabajara que coloca o reconhecimento como principal motor humano, seguido por sobrevivência, reprodução e pertencimento.

    Como ter motivação em tempos difíceis?

    Encontrando um propósito maior que justifique a dor ou o sacrifício. A motivação nasce quando a recompensa (seja reconhecimento, legado ou realização) é mais significativa que o esforço.

    Como motivar a si mesmo?

    Ao celebrar pequenas vitórias, valorizar conquistas pessoais e conectar suas ações a um propósito maior. Cuidar do próprio ego de forma saudável é fundamental.

    O que é necessário para superar a desmotivação?

    Reconhecer a causa da desvalorização, redefinir objetivos, buscar ambientes que reconheçam suas entregas e reforçar hábitos que tragam sentido e autoestima. 

    *Conteúdo produzido com o apoio de IA.

    Por Redação

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