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“O emprego remunerado foi então simplesmente adicionado à «lista de tarefas» das mulheres. Não foi questionado o tradicional ‘sistema de gênero’ no qual as mulheres eram as ‘cuidadoras’ e os homens ‘o sustento da família’. O tempo das mulheres era visto como ‘elástico’, ao contrário do tempo dos homens, e menos valioso do que o deles.”.
A dupla jornada de trabalho ocorre quando uma pessoa, geralmente uma mulher, exerce um emprego formal remunerado e, após o expediente, realiza tarefas domésticas e de cuidado familiar sem remuneração.
Porque os papéis de gênero historicamente atribuíram às mulheres a responsabilidade pelo cuidado da casa e da família, mesmo quando elas também participam do mercado de trabalho.
Na dupla jornada, a mulher concilia trabalho remunerado e doméstico. Já a tripla jornada inclui, além dessas duas, a dedicação ao cuidado emocional e familiar — como educar os filhos e apoiar parentes idosos.
Entre as causas estão a falta de políticas públicas de apoio à mulher, a desigualdade de gênero, a divisão desigual das tarefas domésticas e a ausência de reconhecimento do trabalho de cuidado como atividade produtiva.
A sobrecarga física e emocional pode causar estresse, ansiedade, insônia e depressão. A mulher também perde tempo de lazer, autocuidado e desenvolvimento profissional, afetando sua qualidade de vida.
Segundo o laboratório Think Olga, as atividades de cuidado não remuneradas realizadas por mulheres equivalem a US$ 10,8 trilhões no mundo, revelando o peso econômico invisível dessa sobrecarga.
Com políticas públicas de igualdade de gênero, ampliação da licença parental, creches acessíveis, flexibilização da jornada de trabalho e incentivo à divisão igualitária das tarefas domésticas.
Podem implementar programas de bem-estar e saúde mental, oferecer horários flexíveis, políticas de home office, licença parental igualitária e ações de conscientização sobre igualdade de gênero.
Buscar apoio dentro de casa, negociar a divisão de tarefas com o parceiro e os filhos, e reconhecer que não é obrigação exclusiva feminina cuidar do lar. Cuidar de si também é um ato de resistência.
Ela é uma consequência direta da desigualdade estrutural: enquanto homens ainda têm mais tempo para descanso e lazer, as mulheres acumulam funções, o que perpetua a diferença salarial e de oportunidades.
💡Quer se aprofundar na discussão sobre a dupla jornada de trabalho enfrentada pelas mulheres? Confira as fontes consultadas para este artigo do Blog da Pós PUCPR Digital :
Por Redação
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