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Tony Blair se tornou primeiro-ministro do Reino Unido em 1997 e ocupou o cargo por dez anos. Neste período, realizou reformas constitucionais, aumentou os investimentos em saúde e educação e respondeu aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e de 7 de julho de 2005.
A experiência em Downing Street e, depois, no Institute for Global Change se transformou em lições de liderança no livro “On Leadership” (2024), ainda sem tradução para o português.
Os ensinamentos são importantes não só para políticos, mas para todos que aspiram a serem líderes em suas carreiras. E você pode aprender ainda mais sobre liderança com Tony Blair na
Pós PUCPR Digital .
Para Tony Blair, liderança é um chamado à ação, uma busca pela mudança positiva e um ato de constante aprendizado e adaptação. É um ato de equilíbrio, exigindo a capacidade de navegar por complexidades internas e externas, comunicar de forma eficaz e construir um legado duradouro.
Acima de tudo, a liderança é definida pela capacidade de entregar resultados tangíveis que melhoram a vida das pessoas.
No início de sua trajetória, ao assumir o poder, os líderes se encontram em um estado de "ouvidos abertos".
Conscientes de que ainda precisam aprender muito sobre as complexidades da gestão, eles se mostram ávidos por absorver informações e conselhos.
Essa fase é caracterizada pela humildade e pela disposição de buscar orientação de fontes diversas, reconhecendo que a experiência de governar é diferente de qualquer outra.
Blair compara essa fase inicial à de um CEO que assume o comando de uma grande empresa, tendo que se adaptar rapidamente a um novo ambiente e responsabilidades.
À medida que os líderes se familiarizam com o cargo e se sentem mais confiantes, eles entram no segundo estágio, marcado pela ação e pela implementação de sua agenda. É nesse momento que as promessas precisam ser traduzidas em ações concretas.
No entanto, essa fase também apresenta perigos, pois a confiança pode se transformar em arrogância e a experiência pode levar à complacência.
O autor adverte que muitos líderes "nunca passam do estágio dois", sucumbindo à armadilha de acreditar que já sabem tudo e se tornando resistentes a novas ideias e críticas.
O terceiro estágio representa a culminação da jornada do líder, um estado de "maestria" alcançado por meio do aprendizado contínuo, da adaptação às mudanças e da profunda reflexão sobre suas experiências.
Nessa etapa, os líderes desenvolvem uma compreensão mais profunda das complexidades da gestão e são capazes de tomar decisões mais eficazes e estratégicas. Eles se tornam mais hábeis em construir e liderar equipes, gerenciar crises e se comunicar de forma clara e convincente com o público.
A humildade intelectual continua sendo crucial, reconhecendo que sempre há mais a aprender e que o mundo está em constante transformação.
Blair enfatiza a necessidade de um plano claro e detalhado para qualquer gestão que almeja o sucesso. Este plano serve como um roteiro para a ação, definindo objetivos e delineando as etapas necessárias para alcançá-los.
É crucial que o plano se concentre em reformas de longo prazo, especialmente naquelas que exigem maior tempo e esforço para serem implementadas.
O líder deve estar no comando, dirigindo o processo de planejamento e garantindo sua implementação.
O professor da Pós PUCPR Digital argumenta que a entrega é o teste final para qualquer líder. A capacidade de traduzir a visão em ações concretas e implementá-las de forma eficaz é essencial para o sucesso.
Para isso, é preciso criar mecanismos robustos de gerenciamento de desempenho para monitorar o progresso e garantir a responsabilidade.
Essa lição vale principalmente para lideranças políticas: construir relacionamentos fortes com outros líderes mundiais é primordial para o sucesso. A confiança é fundamental na diplomacia internacional, e os líderes devem ser vistos como confiáveis pelos pares.
O ex-primeiro-ministro enfatiza a necessidade de uma política externa coerente e consistente que promova os interesses nacionais e mantenha a credibilidade internacional.
Blair adverte contra a armadilha da ideologia, argumentando que os líderes devem priorizar soluções pragmáticas em vez de aderir rigidamente a crenças.
Ele acredita que a ideologia pode prejudicar o pensamento inovador e a tomada de decisão, levando a políticas ineficazes ou prejudiciais.
Líderes devem proteger ativamente seus legados e garantir que suas realizações sejam lembradas. Para Blair, é provável que os sucessores não tenham interesse em defender ou promover o trabalho de seus antecessores, por isso líderes devem tomar medidas para garantir que suas contribuições sejam preservadas.
O professor da
Pós PUCPR Digital também sugere que toda liderança deve se envolver em atividades significativas após deixar o cargo para continuar a causar impacto positivo.
Por Redação
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