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As mudanças climáticas estão alterando o planeta de forma intensa, o que afeta diretamente a natureza, a economia e as comunidades em todo o mundo. Eventos climáticos extremos, como as secas, inundações e tempestades tem sido um desafio enorme para lidarmos enquanto sociedade.
Neste artigo, vamos explorar as causas, os efeitos e o que podemos esperar do futuro em relação às transformações climáticas. Continue lendo para entender mais sobre esse tema e como ele afeta a nossa vida.
As transformações climáticas são alterações no clima em geral, na temperatura e nos padrões meteorológicos da Terra que acontecem ao longo do tempo.
Essas mudanças podem resultar de processos naturais, como a atividade solar e vulcânica, ou de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. Essas transformações podem causar impactos significativos no meio ambiente e na vida das pessoas.
Entre os efeitos mais notáveis estão o aumento do nível do mar, o derretimento das geleiras, secas mais intensas, enchentes e tempestades mais fortes — mas falaremos sobre isso com mais detalhes no decorrer do texto.
As mudanças climáticas estão provocando transformações significativas no Brasil, conforme indicado pelo Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
No nordeste do país, as áreas semiáridas e áridas enfrentarão uma redução nos recursos hídricos, com a vegetação semiárida sendo substituída por vegetação típica de regiões áridas.
A recarga dos lençóis freáticos pode diminuir em mais de 70%, comparado aos índices entre 1961-1990 e a década de 2050. Nas florestas tropicais, é provável que ocorram extinções de espécies. No Sudeste, as chuvas aumentarão, o que terá um impacto direto na agricultura e intensificará inundações em grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Já no cerrado, entre 38% a 45% das plantas correrão risco de extinção se a temperatura aumentar em 1,7 °C acima dos níveis pré-industriais. Atualmente, o planeta já está 0,7 °C mais quente do que na era pré-industrial. As mudanças climáticas estão afetando todos os cantos do planeta e não somente o Brasil.
A temperatura média global já aumentou cerca de 1,2°C desde a era pré-industrial, conforme relatado pelo IPCC.
Esse aquecimento está causando o derretimento acelerado das calotas polares e das geleiras, o que contribui diretamente para a elevação do nível do mar, que subiu cerca de 20 centímetros no último século.
Além disso, eventos climáticos extremos, como furacões, secas e inundações, estão se tornando mais frequentes e severos. As regiões mais vulneráveis, como pequenas ilhas e áreas costeiras densamente povoadas, enfrentam riscos significativos de perda de terras e deslocamento de populações.
A atividade humana tem causado mudanças climáticas devido à emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
Esses gases vêm da queima de combustíveis fósseis — como petróleo, carvão e gás natural — que são usados para gerar energia, transportar pessoas e mercadorias e aquecer edifícios. Além disso, eles retêm o calor do sol, o que faz com que a temperatura global aumente.
O desmatamento também contribui para as mudanças climáticas, uma vez que as árvores absorvem dióxido de carbono e ajudam a regular o clima. Quando elas são cortadas ou queimadas, esse dióxido de carbono é liberado na atmosfera e o efeito estufa acaba sendo intensificado.
Ainda falando sobre as causas das transformações climáticas, a Revolução Industrial também está ligada ao aquecimento global, já que esse período marcou o início da queima em larga escala de combustíveis fósseis para gerar energia e impulsionar a indústria.
A Revolução Industrial também levou ao desmatamento e a outras mudanças no uso da terra que desestabilizaram o clima. Desde então, as emissões de gases de efeito estufa continuam a crescer e agravaram ainda mais as mudanças climáticas.
O processo das transformações climáticas gerou diversas consequências em muitas regiões do planeta. A seguir, listamos algumas delas.
Se a sociedade atual continuar a depender de combustíveis fósseis como atualmente, as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera devem dobrar em relação aos níveis pré-industriais até cerca de 2050 e triplicar até 2100.
Este cenário de altas emissões de CO2, junto com o aumento de outros gases de efeito estufa, resultaria em um aquecimento global médio de cerca de 4,5 °C até 2100 — com uma possível variação entre 3 °C e 6 °C.
Já um cenário de "baixas emissões", com uma rápida transição para longe dos combustíveis fósseis nas próximas décadas, reduziria significativamente o aquecimento até o final deste século. Nas próximas décadas, já é esperado que as transformações climáticas e o aquecimento global continuem causando efeitos no planeta.
Entre eles, um aumento na umidade atmosférica, ondas de calor mais intensas, menos geadas e reduções na extensão e espessura do gelo marinho. A magnitude dessas mudanças dependerá das futuras emissões de gases de efeito estufa e dos feedbacks climáticos.
Por Redação Pós PUCPR Digital
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