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Com a transformação digital nas organizações, novas habilidades estão sendo exigidas no mercado de trabalho. Você já deve ter lido sobre a importância das soft skills, mas uma competência em especial se destacou no relatório Jobs of Tomorrow de 2020, do Fórum Econômico Mundial.
O documento reúne 96 profissões do futuro, divididas em sete categorias: vendas, marketing, saúde, dados, cloud computing, desenvolvimento de produtos, economia verde e pessoas e cultura. Apesar de pertencerem a grupos bem distintos, todas elas exigem o domínio de metodologias ágeis.
Estes métodos fazem parte de um movimento maior, o da Cultura Ágil. Hoje, se uma empresa não acompanha este fenômeno, ela corre sérios riscos de ser suprimida pelas mudanças tecnológicas, que estão cada vez mais aceleradas.
Neste artigo, você conhecerá o que é a Cultura Ágil, seus princípios e quais os benefícios que ela traz para uma organização. Boa leitura.
A Cultura Ágil é um conjunto de ideias, comportamentos e práticas sociais que se disseminou no meio empresarial após a transformação digital. Ela se utiliza de uma série de metodologias para garantir rapidez na inspeção, adaptação, correção e entrega, atendendo as demandas do cliente e do negócio.
A qualidade não é deixada de lado em detrimento da velocidade. A satisfação do cliente é prioridade, por isso os métodos ágeis são empregados para oferecer entregas contínuas que agreguem valor.
O ambiente de trabalho que promove a Cultura Ágil se baseia em valores como a cooperação e colaboração, maior horizontalidade na hierarquia e otimização de processos. Ainda, a comunicação entre os membros da equipe é constante e dinâmica, permitindo um trabalho com divisões claras de etapas.
Métodos ágeis estão presentes no mercado e na indústria desde a década de 1950, como na Toyota, que desenvolveu um sistema próprio de produção a partir do conceito Just-in-Time (JIT).
Entretanto, eles ganharam força em 2001, com a publicação do Manifesto Ágil. Entre os dias 11 e 13 de fevereiro, dezessete desenvolvedores de softwares se reuniram em Utah para discutir a burocratização dos processos e a verticalidade do sistema.
Entre eles estavam Ken Schwaber e Jeff Sutherland, criadores do método Scrum; Alistair Cockburn, inventor da Metodologia Ágil Crystal; e Ward Cunningham, criador do conceito wiki.
O Manifesto Ágil tem 4 valores básicos e 12 princípios, que norteiam a Cultura Ágil até hoje.
Em resumo, os 4 valores do Manifesto Ágil são:
Já os 12 princípios que inspiram a Cultura Ágil são:
Como o nome já diz, a Cultura Ágil envolve as práticas de todo o ambiente organizacional. No dia a dia, as equipes dos diferentes setores da empresa sentem estes benefícios:
Os benefícios da Cultura Ágil ajudam profissionais das mais diferentes áreas de atuação a se adaptarem ao futuro do trabalho, que demandará habilidades comportamentais bem desenvolvidas dos trabalhadores.
Apesar do movimento ter se iniciado entre os desenvolvedores de software, a Cultura Ágil está presente em organizações dos mais diferentes segmentos, de fabricantes de brinquedos a farmacêuticas. LEGO, Sony, Itaú e Aché são alguns exemplos de multinacionais que incluíram métodos ágeis no dia a dia.
Mas as mudanças não foram feitas da noite para o dia. A Cultura Ágil leva tempo para se estabelecer dentro de uma empresa, pois é necessário adquirir conhecimento para iniciar esta transformação organizacional – e, ao terminar este artigo, você deu o primeiro passo para melhorar o seu trabalho.
Para se aprofundar mais sobre o tema, confira estes artigos do Blog da Pós PUCPR Digital:
Por okleina
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