Migração para cloud computing: quando vale a pena e quais são as etapas

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit

7 de junho de 2021

Acompanhe

    Quase 70% dos gestores da área de TI das empresas planejam adotar alguma forma de computação em nuvem nos próximos anos, segundo levantamento de 2019 da Veritas. Para chegar a esta conclusão, foram entrevistados 1645 especialistas em cloud em diferentes países do mundo, inclusive no Brasil.

    Os gestores ainda contaram sobre o estado atual da migração para cloud computing no local em que trabalham. Quase metade das organizações têm uma infraestrutura de TI dividida entre nuvem pública e on premises, ou seja, em data centers instalados dentro da empresa.

    Mas 75% dos entrevistados desejam que a maioria das aplicações e armazenamento de dados sejam alocados na nuvem pública.

    A tarefa exige profissionais de TI capacitados em migração para cloud computing. Eles serão bastante requisitados no mercado de trabalho para atender a crescente demanda das organizações.

    Neste artigo, você irá aprender o conceito de cloud computing e quando vale a pena iniciar um processo de migração para a nuvem.

    Qual o conceito de cloud computing?

    O conceito de cloud computing é “um modelo que habilita o uso sob demanda da rede e o acesso a uma série de recursos computacionais compartilhados, que podem ser rapidamente provisionados e liberados com o mínimo de esforço de gestão ou de interação com o fornecedor do serviço”, segundo o National Institute of Standards and Technology (NIST).

    Em resumo, o cloud computing é um serviço de computação sob demanda realizado pela internet. As empresas substituem data centers e servidores físicos pela integração à nuvem.

    As empresas pagam por serviços de tecnologia como armazenamento, bancos de dados e capacidade computacional conforme a necessidade.

    De uma forma geral, o cloud computing funciona a partir de um conjunto de servidores interligados, localizados na empresa que presta o serviço de nuvem.

    Estes dispositivos são ajustados para atender as necessidades do cliente, como capacidade de processamento, espaço, memória e banda. O ajuste é instantâneo e não é necessário instalar novos hardwares nem softwares.

    A nuvem pode ser pública, privada ou híbrida, dependendo da solicitação do cliente. As diferenças entre elas são:

    A escolha entre cada um dos tipos de nuvem depende da sensibilidade dos dados e aplicativos, das certificações exigidas e da legislação vigente para o setor do cliente.

    Os principais serviços de cloud computing são:

    A decisão por fazer a migração ou não, qual tipo de nuvem e qual serviço de cloud computing adotar dentro de uma empresa geralmente é tomado por um gestor que ocupa uma posição estratégica.

    Um exemplo de tomador de decisão é o arquiteto de software, profissional de TI capacitado na elaboração e execução de projetos de tecnologia. Saiba mais sobre o mercado e o salário de um arquiteto de software.

    Como surgiu o cloud computing

    O termo "cloud computing" surgiu em 1997, durante uma palestra acadêmica do matemático e engenheiro Ramnath K. Chellappa, mas a ideia de recursos computacionais compartilhados remonta a 1961.

    Neste ano, o cientista da computação John McCarthy, que ficaria conhecido por inventar outro termo bastante usado hoje, "inteligência artificial", proferiu um discurso no Massachusetts Institute of Technology (MIT) em que propôs o conceito de computação por tempo compartilhado.

    Ele defendia que um computador poderia ser usado por dois ou mais usuários ao mesmo tempo. No mesmo evento, McCarthy afirmou que a computação deveria ser vista como um serviço de utilidade pública, assim como a água, a luz e o telefone.

    No ano seguinte, o psicólogo e cientista da computação J. C. R. Licklider apresentou a ideia da criação de uma “Rede Intergaláctica de Computadores”, semelhante à ideia de internet.

    7 benefícios da nuvem para as empresas

    Depois de conhecer os 7 benefícios do cloud computing para as empresas, você irá entender por que o movimento de migração para a nuvem é global.

    1. Economia de custo

    Manter os servidores físicos na sede da organização exige investimentos altos em instalação, configuração e até em um potente sistema de refrigeração, o que no final do mês aumenta os custos de energia elétrica.

    Na computação em nuvem, a empresa paga apenas pelo serviço que utiliza, sem ter que instalar hardwares dispendiosos.

    Isso permite que os recursos que seriam destinados à manutenção da infraestrutura de TI sejam redirecionados a outros segmentos da empresa.

    2. Escalabilidade

    Dependendo da demanda, o cliente pode aumentar ou diminuir a capacidade da máquina de forma simples, em poucos cliques. É uma ótima solução para problemas sazonais de picos de acessos.

    3. Agilidade

    A implantação de novos recursos de TI pela nuvem é mais ágil. O cliente tem à disposição novos servidores em instantes.

    4. Suporte 24h

    O cloud computing garante a disponibilidade do serviço 24 horas por dia. No caso de um servidor falhar, os aplicativos demais informações são transferidos para outro dispositivo disponível.

    5. Armazenamento ilimitado

    O espaço de armazenamento na nuvem é oferecido sob demanda. Quando o cliente precisar de um banco de dados maior, basta solicitar pela plataforma do fornecedor.

    6. Backup

    Realizar backups de dados valiosos na nuvem é mais prático e ágil do que em um dispositivo físico.

    7. Facilidade de acesso

    A partir da nuvem, o cliente poderá acessar os dados necessários de onde estiver, desde que esteja conectado à internet.

    Quando vale a pena fazer a migração para cloud computing?

    Não existe uma resposta definitiva para esta pergunta, mas alguns fatores precisam ser considerados. E tenha em mente que a migração para cloud computing é um processo que exige bastante planejamento e estratégia, para não prejudicar a operação da empresa.

    Como migrar para a nuvem: os passos principais

    Sua empresa decidiu adotar o cloud computing? Confira quais são os principais passos de migração para a nuvem:

    Lembre-se de que cada organização tem um histórico de investimento em TI que precisa ser considerado, por isso o passo a passo descrito acima pode não ser adequado para todos os projetos de migração para cloud computing. O profissional de TI que souber aliar o contexto da organização e os conhecimentos técnicos sairá na frente para atender as demandas atuais do mercado.

    Para alcançar este patamar, é preciso estudar e se especializar. A pós-graduação prepara um profissional de TI para lidar com o cloud computing e ainda adquirir conhecimento para ocupar cargos de gestão.

    É o caso do curso de Arquitetura de Software, Ciência de Dados e Cybersecurity  da  Pós PUCPR Digital . As aulas são 100% online e em primeira pessoa, com professores referência em suas áreas de atuação.

    Por Redação

    Gostou deste conteúdo? Compartilhe com seus amigos!

     

    Assine a News da Pós para ficar por dentro das novidades


    Receba conteúdos sobre:


    • tendências de mercado
    • formas de escalar sua carreira
    • cursos para se manter competitivo.


    Quero receber

    Conteúdo Relacionado