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Carreira

5 dicas práticas de recolocação no mercado de trabalho

Por Olívia Baldissera   | 

Há quem deseje mudar de carreira. Ou precisa encontrar outra ocupação depois de perder o emprego. Seja qual for o motivo, a recolocação no mercado de trabalho é um processo que exige dedicação.

E tempo.

Segundo um levantamento de 2020 da consultoria iDados, um profissional com ensino superior leva, em média, 16,8 meses para se recolocar no mercado.

É neste intervalo de tempo em que ele busca vagas, monta o currículo, realiza entrevistas e aperfeiçoa suas habilidades. O caminho é longo, mas a sensação de alcançar seu objetivo é recompensadora.

E por onde começar? Estas 5 dicas práticas de recolocação no mercado de trabalho ajudarão você a se orientar nesta fase da vida profissional.

E tem dica bônus no final da leitura.

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Como se recolocar no mercado de trabalho?

5. Busque autoconhecimento

Antes de disparar um monte de currículos por aí, pare para refletir: como eu cheguei neste momento da minha vida profissional? Qual é o objetivo da minha carreira? Quais são os temas e habilidades que eu domino e quais são as que eu preciso desenvolver?

Esta última pergunta precisa ser respondida com o fator humano em mente, pois vivemos em um momento em que as empresas querem profissionais com habilidades comportamentais bem desenvolvidas, as soft skills. Saiba quais são as soft skills mais desejadas pelas empresas para se recolocar no mercado de trabalho.

4. Pesquise a área em que você planeja atuar

Você sabe o que negócios tradicionais e startups buscam ao recrutar novos talentos? Faça uma pesquisa sobre as principais empresas da sua área de atuação em portais de notícia para saber como ela se posiciona em relação a outros players no mercado.

Também monitore a descrição das vagas para cargos em que você está interessado. Os melhores sites para isso são o LinkedIn, Vagas.com.br e Catho, além do próprio site das empresas.

Geralmente, as organizações têm uma página dedicada para divulgação de vagas e captação de currículos. Muitas delas usam a plataforma Gupy, por onde fazem todo o processo de recrutamento.

É a partir desta pesquisa que você ficará a par de quais habilidades técnicas, as hard skills, são exigidas atualmente.

Este passo é importante para colocar a próxima dica de recolocação no mercado de trabalho em prática.

3. Aposte em uma pós-graduação

Agora que você já sabe as habilidades exigidas, é hora de investir em qualificação. Busque aulas, palestras e leituras relacionadas à sua área de atuação. Hoje já é possível incrementar seu currículo sem sair de casa, com cursos e especializações online.

É neste ambiente virtual que você terá contato com informações confiáveis e atualizadas sobre sua área de atuação, compartilhadas por profissionais que são referência no mercado.

Saiba como uma especialização pode alavancar sua carreira no Guia Definitivo da Pós-Graduação Online. 

2. Reative sua rede de contatos

Seus amigos e antigos colegas de trabalho o ajudarão muito neste momento de recolocação no mercado. Além de já estarem inseridos na área em que você atua, eles poderão indicá-lo a vagas dentro e fora da empresa em que trabalham.

Quem já trabalhou com você saberá falar sobre suas competências, sobre como você interagia com a equipe e sobre seu nível de comprometimento com as tarefas.

Avise-os de que você está em busca de oportunidades.

1. Mostre que você está de volta ao mercado nas redes sociais

É hora de colocar estratégias de marketing pessoal em prática. Mantenha seus perfis nas redes sociais atualizados, em especial o LinkedIn.

Ele é a porta de entrada para muitas carreiras em médias e grandes organizações. O relatório Recruiter Nation Survey 2020 da Jobvite aponta que 72% dos recrutadores usam o LinkedIn para encontrar novos talentos, seguido pelo Facebook (60%), Twitter (38%) e Instagram (37%).

Dica bônus: o que não publicar nas suas redes sociais

Sim, as redes sociais são uma ferramenta poderosa de recolocação no mercado de trabalho. Mas é preciso ficar atento com o que você escreve e compartilha nestes canais.

O mesmo relatório da Jobvite mostra quais tipos de posts levam os recrutadores a desistirem de chamar um candidato para entrevistas:

  1. Erros gramaticais em posts e tweets - 53%
  2. Referência a drogas ilícitas - 45%
  3. Referência a consumo de bebidas alcoólicas - 42%
  4. Comentários políticos - 32%
  5. Fotos do candidato em roupas de banho, como sungas e biquínis - 30%

Sobre o autor

Olívia Baldissera

Olívia Baldissera

Jornalista e historiadora. É analista de conteúdo da Pós PUCPR Digital.

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