Skip to content

Carreira

Cybersecurity: uma das profissões do futuro (e do presente)

Por Olívia Baldissera   | 

Você deve ter ouvido que o especialista em cybersecurity é um dos profissionais do futuro, devido à transformação digital dentro e fora das organizações. Saiba que o futuro já chegou.

Segundo levantamento da Robert Half, o analista de cybersecurity sênior é um dos profissionais mais requisitados de 2021, ao lado do cientista de dados e o analista de infraestrutura sênior. A demanda por estes profissionais de tecnologia é alta principalmente nos setores do mercado financeiro, varejo, telecomunicações, educação e infraestrutura.

A cybersecurity deixou de ser uma profissão do futuro para se tornar do presente devido à pandemia do novo coronavírus, que acelerou a adoção do home office e do trabalho híbrido em empresas de todo o mundo.

Com colaboradores trabalhando de casa, aumentou a procura por profissionais de TI especializados em segurança da informação, cloud computing, gerenciamento de dados e infraestrutura. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020 no Brasil, também impulsionou a demanda por analistas de cybersecurity.

Ficou interessado em aprofundar seus conhecimentos para trabalhar com segurança no setor de tecnologia? Neste artigo, você irá aprender o que significa cybersecurity, o que um especialista na área faz e qual o salário médio no mercado.

Ao final, você descobrirá o que é preciso para trabalhar com segurança da informação. Vamos lá?

Acelere sua carreira com os cursos da Pós PUCPR Digital!

O que significa Cybersecurity

Também chamada de segurança de computadores ou segurança da tecnologia da informação, a cybersecurity é a prática de proteção de hardwares e softwares contra roubo ou danos, como servidores, dispositivos móveis, redes e aplicativos.

As ameaças mais comuns à cibersegurança são:

  • Crime virtual: grupos ou indivíduos atacam sistemas para obter ganhos financeiros ou interrompê-los.
  • Ataque cibernético: captura e vazamento de dados com motivação política.
  • Terrorismo cibernético: o objetivo dos ataques a sistemas é causar pânico ou medo em uma determinada comunidade.

Dentre os métodos mais usados para executar estas ameaças estão os malwares, a injeção de SQL e o phishing. Um malware é um software malicioso, criado para prejudicar o dispositivo de um usuário legítimo. O tipo mais conhecido é o vírus, termo usado corriqueiramente para se referir a qualquer malware.

A injeção de SQL é usada para assumir o controle de um banco de dados e, assim, ter acesso a informações sigilosas. Por último, o phishing envolve enganar pessoas para que elas, espontaneamente, compartilhem dados sensíveis.

Para combater estas ameaças, o profissional de cybersecurity atua nas frentes de segurança de rede, de aplicativos, de informações e do operacional, garantindo a integridade e privacidade dos dados.

O cibersegurança também é responsável por orientar o usuário final, incluindo clientes e colaboradores de outros setores da organização. Ele irá ensinar como proteger contas de e-mail, criar senhas fortes e atualizar softwares e sistemas operacionais, por exemplo.

O que faz um profissional de Cybersecurity

Independentemente do setor da economia a que pertence a organização, os profissionais de Cybersecurity realizam estas atividades no dia a dia de uma empresa:

  1. Mapear pontos fracos que podem ser usados como porta de entrada para ataques virtuais.
  2. Monitorar e prever riscos em sistemas e ambientes virtuais para diminuir a possibilidade de invasões cibernéticas;
  3. Desenvolver sistemas de proteção;
  4. Definir e difundir políticas de acesso a dados e informações;
  5. Definir, implementar e atualizar parâmetros de segurança;
  6. Realizar auditorias periódicas nos sistemas e ambientes virtuais;
  7. Fazer testes de suscetibilidade e simulações de ataques cibernéticos;
  8. Realizar treinamentos em diferentes setores da organização para garantir a segurança das informações;

Quem trabalha com cybersecurity precisa conhecer firewalls, criptografia de dados e sistemas de detecção de comportamentos estranhos na rede para executar estas atividades. Ele também precisa estar atento às novas ameaças à integridade dos dados que surgem constantemente.

Só para você ter uma ideia, os ataques virtuais aumentaram 99,23% em 2020 no Brasil, se comparados a 2019, segundo o Relatório Anual 2020 de Atividade Criminosa Online. O principal tipo de ataque foi o phishing, impulsionado pelo crescimento das compras online com a pandemia do novo coronavírus.

Os números reforçam a importância dos profissionais de cybersecurity na educação dos usuários finais, que precisam estar conscientes sobre a segurança de dados pessoais.

Quanto ganha um Cibersegurança

A demanda por profissionais de cybersecurity se reflete nos salários médios do mercado de trabalho. O salário de um analista de cibersegurança pode chegar à R$ 18,7 mil reais, segundo o mesmo levantamento da Robert Half que mencionamos no início do artigo.

Este valor é oferecido a profissionais sênior, que têm experiência acima da média e cursos de pós-graduação no currículo, como cientistas de dados que já ocuparam cargos de gestão e arquitetos de software. Conheça a arquitetura de software, outro mercado cheio de oportunidades para profissionais de tecnologia.

Há também uma demanda por analistas júniores de segurança de informações para integrar equipes de TI. Neste caso, o salário pode chegar a R$ 9.150 na área de cybersecurity.

Ainda, mesmo em um ano de crise econômica, quem já trabalha com cibersegurança viu seu salário subir em 2021. A categoria teve um aumento de 19% no salário médio de mercado, de acordo com a Robert Half.

Como trabalhar com Cybersecurity

Para trabalhar com cybersecurity, não é exigida uma formação específica. Profissionais de TI e outras categorias que desenvolvem uma perspectiva analítica no dia a dia, como engenheiros, estatísticos e matemáticos, podem atuar na área.

Entretanto, é preciso buscar cursos e especializações para se manter sempre atualizado, além de se destacar em processos seletivos. Organizações de todo o mundo buscam profissionais de cybersecurity que, além da experiência, tenham certificação na área, segundo pesquisa da McAfee e do Center for Strategic and International Studies (CSIS) de 2016.

Para quem deseja ingressar na área e se destacar no mercado de TI, a Pós PUCPR Digital oferece a especialização em Arquitetura de Software, Ciência de Dados e Cybersecurity. Ao final do curso, você estará capacitado a desenvolver ambientes online seguros, com a ajuda de professores referência na área de tecnologia.

Inscreva-se na pós-graduação em Arquitetura de Software da Pós PUCPR Digital

Sobre o autor

Olívia Baldissera

Olívia Baldissera

Jornalista e historiadora. É analista de conteúdo da Pós PUCPR Digital.

Assine nossa newsletter e fique por dentro do nosso conteúdo.