As emoções
são um padrão reativo complexo de curta duração pelo qual uma pessoa tenta lidar com uma situação que a afeta significativamente. Elas envolvem elementos comportamentais, experienciais, sociais e fisiológicos.
Do ponto de vista fisiológico, a emoção é a expressão de reações intensas e breves do organismo em resposta a um acontecimento. Essa reação foge ao controle do indivíduo, ou seja, ela não é intencional nem premeditada.
Depois de ler essa definição, você deve ter lembrado da ideia das “emoções básicas” e do filme “Divertida Mente” (2015), da Pixar, certo?
É importante dizermos que não há consenso na Psicologia sobre quais seriam essas emoções básicas
, nem se o adjetivo “básico” é o mais adequado para caracterizar o conjunto. Tampouco há uma resposta definitiva sobre o que distinguiria esse grupo das demais emoções.
Dito isso, podemos listar algumas emoções tidas como “fundamentais” que abarcam a diversidade humana:
Raiva;
Nojo;
Medo;
Alegria;
Tristeza;
Surpresa;
Desejo;
Esperança.
O conceito de sentimento
Os sentimentos
são uma experiência puramente mental e independente, caracterizada pela subjetividade e possibilidade de ser avaliada como prazerosa ou não. Eles são independentes de sensações, pensamentos ou imagens que os evocam.
Vamos abrir um parêntese aqui para explicar o que são as sensações. Às vezes, usamos esse termo como sinônimo de “intuição”, mas ele se refere à manifestação de nossos sentidos quando um órgão receptor recebe um estímulo interno ou externo.
Fechando esse parêntese, voltamos a falar sobre o que é um sentimento. Como ação cognitiva avaliativa e subjetiva, ele implica uma tentativa de encaixe de um acontecimento específico em um conjunto de experiências anteriores do sujeito. Ou seja, há um esforço de compreensão e integração por parte da pessoa.
A ocorrência do sentimento depende de 3 componentes processuais desencadeados por uma emoção:
A representação do estímulo emocional;
A recuperação de significados associados a esse estímulo;