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Saúde Mental e Neurociência

O que estuda a neurociência, campo que revolucionou o conhecimento científico

Por Olívia Baldissera   | 

Ganhando cada vez mais relevância nas últimas décadas, a neurociência é um campo do conhecimento imprescindível para o desenvolvimento, saúde e bem-estar da humanidade.

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e tecnológico, com uma população que tende a envelhecer. A busca pela qualidade de vida e bem-estar se tornou mais urgente do que nunca, tanto no aspecto físico quanto emocional.

A neurociência surgiu como uma solução para os problemas do século 21, aliando o conhecimento biológico e comportamental às novas tecnologias. Neste artigo, você entenderá o que estuda a neurociência e como ela é aplicada nas áreas da psicologia, negócios e educação. Você irá aprender:

  1. O que estuda a neurociência
  2. Os ramos da neurociência
  3. 5 neurocientistas que mudaram o mundo
  4. Neurociência e psicologia
    4.1 Neurociência e mindfulness
  5. Como a neurociência contribui para a educação
  6. Neurociência no mundo dos negócios
  7. Tendências em neurociência e tecnologia
  8. Os melhores livros de neurociência para começar a estudar
  9. Revistas de neurociência para acompanhar
  10. Quem pode atuar como neurocientista

Ao final da leitura, você conhecerá as informações fundamentais sobre a neurociência e como se especializar na área. Vamos começar?

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O que estuda a neurociência

A neurociência estuda o sistema nervoso, formado pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos, e as ligações dele com toda a fisiologia do corpo humano.

O objetivo dos neurocientistas é decifrar os comandos e as funções do cérebro, além das alterações que o órgão sofre no processo de envelhecimento humano. Os principais temas estudados na neurociência são:

  • Controle neural das funções vegetativas;
  • Controle neural das funções sensoriais;
  • Controle neural das funções motoras;
  • Mecanismos de atenção, memória e aprendizagem;
  • Emoção, linguagem e comunicação;
  • Relação entre cérebro e comportamento;
  • Doenças do sistema nervoso, da enxaqueca à doença de Alzheimer;
  • Transtornos de saúde mental, como a depressão.

A pesquisa destes temas envolve a compreensão de como mais de 86 bilhões de células nervosas nascem, se desenvolvem e se conectam. Ela não está restrita à biologia ou à medicina, por isso a neurociência é definida como interdisciplinar. O campo envolve saberes da química, matemática, linguística, psicologia, engenharia, física, ciência da computação, só para listar alguns exemplos.

A neurociência se estabeleceu como campo científico autônomo na década de 1970, apesar do fascínio do ser humano pelo cérebro remeter ao Egito Antigo. No Brasil, os estudos ganharam impulso nas décadas de 1940 e 1950, com pesquisas na UFRJ, UFMG e USP.

É na mesma época em que surgem as tecnologias de escaneamento do cérebro, como a tomografia por emissão de pósitrons (PET SCAN), a cintilografia de perfusão cerebral (SPECT), as imagens de ressonância magnética (IRM) e a magnetoencefalografia (MEG).

Estas tecnologias permitiram grandes avanços nos estudos da neurociência, que com o passar dos anos se dividiu em ramos especializados.

Os ramos da neurociência

Os principais ramos da neurociência são:

  • Neurociência afetiva: estuda o comportamento dos neurônios em relação às emoções;
  • Neurociência comportamental e cognitiva: pesquisa a relação do sistema nervoso com o comportamento humano e as funções cognitivas. Envolve o estudo da memória, do raciocínio e do aprendizado;
  • Neurociência computacional: simula e modela as funções cerebrais em computadores para estudar o funcionamento do cérebro;
  • Neurociência cultural: estuda como o cérebro influencia na formação e perpetuação de crenças e valores de um indivíduo e da sociedade;
  • Neurociência celular e molecular: concentra-se no estudo dos neurônios e das moléculas do sistema nervoso;
  • Neurociência do desenvolvimento: pesquisa a formação, desenvolvimento e alterações do sistema nervoso;
  • Neuroengenharia: aplica o conhecimento da engenharia na busca de soluções e melhorias de todo o sistema nervoso;
  • Neuroimagem: estuda e desenvolve imagens do cérebro para diagnosticar doenças;
  • Neurofisiologia: pesquisa as funções cerebrais.
  • Neuroetologia: estuda a relação entre o comportamento animal e o sistema nervoso, de uma perspectiva comparada e evolutiva.
  • Neuropedagogia: estuda a relação entre o sistema nervoso e o processo de aprendizagem em diferentes fases da vida.

Novos ramos da neurociência devem surgir nos próximos anos, com os avanços científicos e tecnológicos. As possibilidades de pesquisa no campo são inúmeras, cada uma delas contribuindo de uma forma única com a saúde e bem-estar da sociedade.

5 neurocientistas que mudaram o mundo

Conheça neurocientistas que dedicaram suas vidas para entender o funcionamento do cérebro e, assim, melhorar a vida das pessoas.

Eric Kandel

O neurocientista austríaco ganhou o Nobel de Medicina nos anos 2000, junto aos pesquisadores Arvid Carlsson e Paul Greengard, por descobrir o funcionamento da transmissão entre neurônios no cérebro humano. A descoberta auxiliou na compreensão da formação de memórias, conhecimento que já é aplicado na educação.

Kandel começou os estudos na faculdade de medicina em 1952 e especializou-se em psiquiatria em 1962. Dedicou 45 anos à pesquisa da neurociência, que resultou na publicação de 11 livros. O mais recente é "The Disordered Mind: What Unusual Brains Tell Us About Ourselves" (2018).

Iván Izquierdo

O neurocientista argentino foi um dos pioneiros no estudo da neurobiologia da memória e do aprendizado. Uma de suas principais descobertas foi a demonstração da separação funcional entre as memórias de curta e longa duração.

Iván Izquierdo dedicou mais de 60 anos da carreira à neurociência e à docência, tornando-se o pesquisador com o maior número de citações da América Latina, chegando a 23 mil. Também escreveu livros de divulgação científica, como "A arte de esquecer" (2004).

Susan Adele Greenfield

A cientista britânica é referência mundial no estudo das causas do Parkinson e do Alzheimer e atualmente é professora na Universidade de Oxford. Também atua na área de divulgação científica, com mais de dez livros publicados. Greenfield é CEO da empresa de biotecnologia Neuro-bio.

Miguel Nicolelis

Considerado um dos 20 maiores cientistas da atualidade pela revista Scientific American, Miguel Nicolelis é reconhecido pelos avanços nos estudos da interface homem-máquina. Atualmente é professor e co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University, além de liderar o Projeto Andar de Novo, que propõe restituir mobilidade corpórea autônoma a paraplégicos por meio dos "exoesqueletos".

Suzana Herculano-Houzel

Suzana-Herculano-Houzel_brain

A neurocientista é referência nas pesquisas sobre a evolução da diversidade do cérebro e como o cérebro humano se compara a outros, o que a levou a ser a primeira brasileira a receber o Scholar Award. Em 2013, foi palestrante do TEDGlobal, onde abordou o que torna o cérebro humano especial.

Atualmente, é professora associada dos departamentos de Psicologia e Ciências Biológicas da Universidade Vanderbilt e dos cursos Saúde mental e desenvolvimento humano e Neurociência, Psicologia positiva e Mindfulness da Pós PUCPR Digital.

Conheça mais detalhes da trajetória da neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

Neurociência e psicologia

Dominar conceitos da neurociência é um pré-requisito para se considerar um bom psicólogo ou psicanalista. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), inclusive, reconhece a especialização na área, também chamada de neuropsicologia.

Para entender o comportamento humano, é preciso conhecer as funções do cérebro. Um exemplo são os preceitos da neurociência cognitiva, que abrange a atenção, a linguagem, a memória, o raciocínio e a tomada de decisões. Esta subárea investiga os substratos neuronais dos processos mentais, ou seja, como o que acontece em nosso cérebro influencia nossas ações e pensamentos.

A neurociência permite que o psicólogo identifique se as mudanças de comportamento e das funções cognitivas de um paciente estão dentro dos padrões da faixa etária ou do contexto psicossocial do indivíduo. É o caso de idosos com perdas de memórias ou crianças com déficits de aprendizagem. O conhecimento permite realizar testes e estabelecer um diagnóstico, além de indicar um tratamento mais assertivo.

O profissional de saúde mental especializado em neurociência pode atuar em clínicas, hospitais e escolas, ajudando pessoas de todas as idades.

Neurociência e mindfulness

Um recurso terapêutico comum entre os psicólogos são as práticas de mindfulnes, o estado mental de atenção plena. A forma como o cérebro entra nesta condição, além dos benefícios da prática, é explicada pela neurociência.

Entre os benefícios mais conhecidos do mindfulness estão a melhora na capacidade cognitiva e atencional, a regulação das emoções e o controle do estresse. No mundo do trabalho, o benefício mais evidente é o aumento da produtividade. Todos eles estão ligados à ínsula, pequena parte do cérebro que coordena as emoções.

A neurociência explica que, ao praticarmos o mindfulness, aumentamos o intervalo de tempo entre um estímulo e a resposta do nosso cérebro – que a ínsula está acostumada a dar de maneira instantânea. Dessa forma, conseguimos controlar nossos impulsos e, a longo prazo, manejar o estresse psicofísico.

O protocolo de aplicação de mindfulness mais estudado pela neurociência é o Mindfulness-based Stress Reduction (MBSR), cujos benefícios para o cérebro humano e, portanto, para a saúde já foram comprovados.

Como a neurociência contribui para a educação

A neurociência contribui para a educação graças às últimas descobertas sobre a neuroplasticidade, que influencia diretamente no processo de ensino e aprendizagem. O termo se refere à capacidade do sistema nervoso de se adaptar e se moldar às adversidades do meio, criando novas conexões entre neurônios durante toda a vida.

Existem três funções principais no cérebro ligadas à capacidade do aprendizado, que precisam ser estimuladas desde cedo em crianças:

  • Memória de trabalho: capacidade de reter e acessar informações em curtos períodos. É desenvolvida a partir de experiências com uma sequência de ações.
  • Controle inibitório: capacidade de resistir a impulsos e distrações para manter a concentração.
  • Flexibilidade cognitiva: capacidade de reorganizar pensamentos e procedimentos para se adequar a diferentes contextos.

Além das funções cerebrais, a neurociência aponta que aprender modifica a estrutura física do cérebro, tornando-o mais funcional. Ainda, o aprendizado só acontece, de fato, com a criação de memórias de longa duração, que são resgatadas para encontrar soluções para os mais diferentes problemas.

O campo científico mostrou que cada aluno é único e tem sua própria forma de aprender. Por isso professores e pedagogos precisam encontrar os estímulos certos para tornar o processo de aprendizagem o mais proveitoso e efetivo possível. Confira alguns recursos que podem ser usados em sala de aula:

  1. Organize atividades que estimulem todos os sentidos. Aprender sobre o corpo humano com recursos interativos é mais eficiente do que ler um texto sobre o assunto.
  2. Sempre que possível, retome o conteúdo para consolidar a memória. Uma dica é, ao final das aulas, perguntar para a turma "o que vocês entenderam sobre o que eu falei?" e deixar que os alunos falem sobre o conteúdo exposto. Você está dando a oportunidade ao cérebro deles de processar e organizar as informações.
  3. A atenção do aluno flutua ao longo do tempo. Por isso, evite aulas longas, sem intervalos e com conteúdos densos. Caso seja necessário planejar uma aula longa, intercale a exposição do tema com vídeos, produção de textos e debates do tema entre os colegas.
  4. Um ambiente acolhedor e seguro favorece a aprendizagem. Tenha sensibilidade para entender as emoções do estudante e da turma como um todo.
  5. Lance pequenos desafios para a turma, para que os alunos percebam a própria capacidade de superação de um problema. Eles também vão se sentir mais motivados e interessados em aprender mais.

Neurociência no mundo dos negócios

Pequenas, médias e grandes empresas já adotaram a neurociência no seu dia a dia, em especial no relacionamento com colaboradores. O conhecimento é bastante usado na seleção e recrutamento de talentos, para identificar quais candidatos estariam mais adaptados à necessidade da empresa, além de perceber como eles lidam com momentos de estresse e nas relações interpessoais.

No dia a dia do trabalho, ainda há outros benefícios:

  • Aumento da produtividade: com a cronobiologia, é possível identificar em quais horários o organismo humano está mais disposto a realizar atividades físicas e mentais. Se a empresa souber explorar estes períodos, pode potencializar a produtividade da equipe.
  • Harmonia no ambiente de trabalho: o gestor precisa entender que, quando há mudanças significativas na organização, os colaboradores precisam de um tempo para se adaptar, o que faz a produtividade cair. É preciso ser claro em relação às mudanças e às expectativas.
  • Redução de estresse: a neurociência auxilia na identificação dos gatilhos mentais que tornam uma situação estressante no trabalho. Se o gestor souber quais são estes gatilhos e evitá-los, é possível criar um ambiente de trabalho mais saudável.

O marketing é outro setor que se beneficia com a aplicação da neurociência. As últimas pesquisas sobre funções cerebrais auxiliam na compreensão do comportamento do consumidor, como o que leva a se engajar com uma determinada marca ou preferir um produto em relação ao outro.

A área até ganhou um nome próprio, neuromarketing, que tem como um de seus pioneiros o consultor dinamarquês Martin Lindstrom.

Tendências em neurociência e tecnologia

As novas tecnologias são grandes aliadas da neurociência, por possibilitarem uma compreensão mais aprofundada do funcionamento do cérebro humano. Um estudo da Brazilian Institute of Neuroscience and Neurotechnology (Brainn) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), apontou as tendências tecnológicas para a área.

A maioria das tecnologias listadas ainda está na fase de prototipagem ou de testes, mas já são uma amostra do que a ciência reserva para o futuro. Conheça as principais delas:

  • Implantes de neuroestimulação: pequenos implantes que podem estimular o cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos. São aprovados pelo FDA e auxiliam indivíduos com mobilidade reduzida, distúrbios neurológicos e dores crônicas.
  • Estimulação transcraniana: dispositivo que se utiliza de campos eletromagnéticos que excitam ou inibem neurônios. Usado no tratamento de esquizofrenia, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo quando há resistência aos tratamentos convencionais.
  • Técnicas de neuroimagem: geração de imagens cada vez mais precisas do cérebro humano, como o HARDI (High-Angular Resolution Diffusion Imaging). Elas auxiliam no diagnóstico de doenças intracranianas e na identificação de lesões em uma escala mais fina.
  • Data Analysis: análise de dados de neuroimagem para diagnósticos mais precisos com a ajuda de métodos computacionais, como o deep learning.
  • Tecnologias de neurocirurgia: neurociência, robótica e engenharia biomédica se unem para criar ferramentas de simulação cirúrgica e planejamento pré-cirúrgico. Um exemplo é a High-Intensity Foucused Ultrasound, usado na remoção de alvos profundos no cérebro de maneira não invasiva. Outro é a radiocirurgia por Gamma Knife, que direciona feixes de radiação para o tumor sem a necessidade de uma cirurgia no crânio do paciente.
  • Novos materiais: desenvolvimento de polímeros e hidrogéis para serem usados em implantes neurais, biossensores e eletrodos.
  • Interface cérebro-máquina: a tecnologia permite a ligação em tempo real entre cérebro e computadores, possibilitando que pacientes que perderam os movimentos controlem membros biônicos. Também desenvolve dispositivos que permitem a reparação ou substituição de funções sensoriais, como a audição e o toque.

Os melhores livros de neurociência para começar a estudar

Quer aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre o campo? Saiba quais são os melhores livros de neurociência que precisam estar na sua estante ou no seu kindle:

O Verdadeiro Criador de Tudo (2020), de Miguel Nicolelis

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O neurocientista apresenta uma teoria revolucionária sobre a evolução do cérebro humano, que se tornou uma espécie de computador orgânico. Para Nicolelis, nosso cérebro é o criador da concepção de universo.

O autor se utiliza de três propriedades fundamentais do cérebro humano para explicar a história, a cultura e a civilização:

  1. Maleabilidade para se adaptar e aprender.
  2. Habilidade de permitir que um grupo de indivíduos sincronizem suas mentes para realizar um objetivo.
  3. Capacidade de abstração.

A Vantagem Humana (2017), de Suzana Herculano-Houzel

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O livro da pesquisadora brasileira revolucionou a neurociência. Suzana Herculano-Houzel defende a tese de que o extraordinário desenvolvimento do cérebro humano é uma consequência da prática de cozinhar os alimentos.

Para explicar sua tese, a neurocientista mostra que não é o tamanho do cérebro que torna um ser vivo mais inteligente, mas a quantidade de neurônios no córtex cerebral. E o ser humano, que tem um cérebro menor do que o do elefante, conseguiu multiplicar seus neurônios graças à invenção de uma forma mais eficiente de obter energia dos alimentos: cozinhando-os.

Princípios da Neurociência (2014), de Eric Kandel e James Schwartz

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Escrito pelo Nobel de Medicina Eric Kandel, em parceria com outros neurocientistas, o livro é considerado um clássico absoluto na área. Os autores analisam as pesquisas mais recentes da neurociência para explicar a relação entre o encéfalo e o comportamento humano.

Em Busca da Memória: o Nascimento de uma Nova Ciência da Mente (2006), de Eric Kandel

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Mais um clássico de Eric Kandel, o livro mistura história, biologia e relatos pessoais. O autor narra sua descoberta sobre como as experiências de vida alteram o cérebro, na década de 1950.

Ao longo de sua carreira, Kendel também desvendeu a relação entre o ambiente, os genes e os neurônios, que resulta em aprendizados e comportamentos.

Para o Nobel de Medicina, a neurociência será para o século XXI o que a genética foi para o século XX.

O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu (1985), de Oliver Sacks

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O neurologista Oliver Sacks reúne relatos de pacientes que lidam com deficiências cerebrais e vivem imersos em um mundo de sonhos, preservando sua imaginação e construindo uma identidade moral própria.

Revistas de neurociência para acompanhar

O mundo científico dinâmico é bastante dinâmico e novas descobertas não param de surgir. Para se manter atualizado, é necessário acompanhar as principais revistas de neurociência, que reúnem artigos científicos de pesquisadores nacionais e internacionais.

De acordo com o ranking da Scimago, as melhores revistas de neurociência que você precisa acompanhar (e que têm acesso aberto) são:

  1. eLife
  2. PLoS Biology
  3. Open Biology
  4. Journal of Neuroinflammation
  5. DMM Disease Models and Mechanisms

Todas estas publicações são em inglês. Se você procura uma revista de neurociência em português, a mais bem avaliada no sistema Qualis/Capes é a Revista Neurociências, da Unifesp.

Quem pode atuar como neurocientista

No Brasil, existem apenas duas graduações específicas em neurociência, na Universidade Federal do ABC (UFABC) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Por isso, quem atua na área da neurociência, geralmente, tem formação em medicina, biologia, psicologia, farmácia, física, engenharia ou ciência da computação.

É na pós-graduação que profissionais se especializam no campo científico. Neste artigo, explicamos o que faz um neurocientista e como se especializar.

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Sobre o autor

Olívia Baldissera

Olívia Baldissera

Jornalista e historiadora. É analista de conteúdo da Pós PUCPR Digital.

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