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Negócios e Gestão

8 técnicas de storytelling que vão encantar o seu público

Por Mariana Moraes   | 

Storytelling é uma das técnicas mais eficientes para deixar um conteúdo atrativo. 

Como o nome sugere, essa estratégia consiste na arte de contar histórias, usando, para isso, técnicas de roteiristas e escritores para transmitir uma mensagem de forma inesquecível.

Contar histórias é um recurso utilizado desde os primórdios da humanidade, afinal causa identificação no ouvinte/leitor e faz com que ele se engaje com a mensagem transmitida. 

Sendo assim, é uma ferramenta que vem sendo cada vez mais utilizada por profissionais de diversas áreas. Contudo, para criar uma narrativa inesquecível, é preciso aliar diversos elementos e estratégias. 

Neste artigo, apresentamos 8 técnicas de storytelling que vão ajudar você a criar os melhores conteúdos e também prepará-lo para apresentações. São elas:

1. Jornada do Herói 
2. A Montanha 
3. Sobreposição de Narrativas 
4. Sparklines 
5. In Media Res 
6. Convergência de Ideias 
7. Falso Começo 
8. Estrutura de Pétala

Confira:

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1. Jornada do Herói 

Jornada do herói é uma estrutura de história encontrada em diversos contos populares, mitos e escritos religiosos de todo o mundo.

Nesse formato de narrativa, o herói costuma deixar seu lar e embarcar em uma difícil jornada, indo de um lugar familiar para outro desconhecido e ameaçador. Durante seu trajeto, o herói enfrenta uma grande provação, mas acabando superando-a e voltando para casa com uma recompensa ou sabedoria recém-adquirida.

Existem diversas histórias modernas que seguem essa estrutura, desde Rei Leão até Star Wars. 

Mesmo que já seja muito difundida, esse tipo de narrativa ainda gera muita empatia e costuma prender atenção do leitor/ouvinte, sendo uma ótima opção tanto para aqueles que trabalham com produção de conteúdo quanto para quem deseja criar uma apresentação cativante.

As histórias com a estrutura de Jornada do Herói costumam ser muito usadas para apresentar situações de crescimento pessoal.

2. A Montanha 

A estrutura de Montanha é uma forma de mapear a tensão e o drama de uma história. É um recurso semelhante à Jornada do Herói — por focar nos altos e baixos de uma narrativa —, mas com algumas diferenças. 

A principal mudança é que essa estratégia não leva necessariamente a um final feliz, como a Jornada do Herói. 

Na estrutura de Montanha, a primeira parte da narrativa é dedicada ao cenário e apresentação de uma série de pequenos desafios. A partir disso, ocorre uma ação crescente, e a história se encaminha a uma conclusão climática.

É um pouco como uma série de TV – cada episódio tem seus altos e baixos, com todos levando a um grande final de temporada.

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3. Sobreposição de narrativas 

A Sobreposição de Narrativas é uma técnica em que você coloca três ou mais narrativas dentro de uma única história

Nessa estrutura, você coloca sua história mais importante – o núcleo de sua mensagem – no centro e usa histórias paralelas ou complementares para elaborar ou explicar esse princípio central. 

Ou seja, nesse modelo, a primeira história que você começa é a última história que você termina, a segunda história que você começa é a penúltima, e assim por diante. 

4. Sparklines 

A técnica Sparklines é utilizada quando se quer mostrar que algo poderia ser melhor. Assim, nesse modelo, a história é dividida entre aquilo que “é” e “o que poderia ser”. 

A narrativa começa com a explicação da situação atual. Na sequência, se apresenta como a mesma situação poderia ser melhor se algo fosse feito de forma diferente. 

Depois disso, a história retorna para a situação atual mostrando o porquê daquilo estar acontecendo. Por fim, mostra-se como e por que a situação poderia estar melhor se algo diferente fosse feito.

É uma estrutura que inspira entusiasmo e esperança, mostrando que as pessoas são capazes de tomar uma atitude e serem diferentes.

>>> Leia mais: 7 dicas para um profissional de marketing digital ter um currículo inesquecível

5. In Media Res 

In Medias Res é um recurso de storytelling em que você começa sua narrativa no calor da ação. Ou seja, no ponto alto da narrativa. 

Ao colocar seu público diretamente na parte mais emocionante de sua história, eles serão atraídos desde o início e permanecerão engajados para descobrir o que acontece.

Mas tenha cuidado — não revele muito da ação imediatamente. Tente insinuar algo surpreendente ou inesperado, mas que ainda precise de mais explicações. 

Dê ao seu público apenas informações suficientes para mantê-lo ligado, enquanto você volta e define o cenário de sua história

Essa técnica funciona melhor para textos e apresentações mais curtas – afinal, se você prolongar muito, seu público ficará frustrado e perderá o interesse.

6. Convergência de Ideias 

Convergência de Ideias é uma estrutura narrativa que procura mostrar como diferentes correntes de pensamento se uniram para formar um produto ou ideia.

Esse modelo de storytelling costuma ser usado para mostrar o nascimento de um movimento, por exemplo. Ele tem uma dinâmica semelhante à Sobreposição de Narrativas, que mencionamos anteriormente. 

Mas, em vez de enquadrar uma história principal com narrativas complementares, a Convergência de Ideias busca mostrar como várias histórias igualmente importantes chegaram a uma única conclusão forte.

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7. Falso Começo 

Uma história de “Falso Começo” é aquela que inicia com uma narrativa aparentemente previsível, mas que é interrompida inesperadamente para começar tudo de novo

Com essa técnica, você atrai seu público para uma falsa sensação de segurança e, em
seguida, o choca virando a mesa e trazendo algo novo. 

Esse formato é ótimo para falar sobre uma situação em que você ou alguém falhou e foi forçado a 'voltar ao início' e reavaliar. 

É ideal também para falar sobre as coisas que você aprendeu com essa experiência, ou a forma inovadora como resolveu seu problema.

Mas, o melhor de tudo, é que essa técnica oferece uma opção rápida e eficaz de prender atenção do seu público, fazendo-o se envolver ainda mais com sua mensagem. 

8. Estrutura de pétala 

A estrutura da pétala é uma forma de organizar vários oradores ou histórias em torno de um conceito central. É útil se você tiver várias histórias desconexas que deseja contar ou coisas que deseja revelar – todas relacionadas a uma única mensagem.

Nesse modelo, você conta histórias uma a uma antes de retornar ao centro. As “pétalas” — ou narrativas —  podem se sobrepor à medida que uma história introduz a próxima. Contudo, cada uma deve ser uma história completa em si.

Ao fazer isso, você pode reunir diversas evidências em torno de sua teoria central — ou fortes impressões emocionais em torno de sua ideia. 

E ao mostrar ao seu público como todas essas histórias importantes estão
relacionadas umas às outras, você faz com que ele sinta a verdadeira importância e o peso
de sua mensagem.

 

 

E aí, gostou de conhecer mais sobre as técnicas de storytelling?

Essas estratégias podem ser usadas tanto na produção de conteúdo quanto para o planejamento de apresentações. 

O storytelling reúne uma série de técnicas de construção de histórias que podem ser aplicadas em diversas áreas. Já pensou em se aprofundar nesse assunto?

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Sobre o autor

Mariana Moraes

Mariana Moraes

Jornalista formada pela UFRGS e redatora da Pós PUCPR Digital.

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