8 técnicas de storytelling que vão encantar o seu público

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Mariana Moraes • 22 de dezembro de 2022

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    Storytelling é uma das estratégias mais eficientes para deixar um conteúdo atrativo. 

    Como o nome sugere, essa estratégia consiste na arte de contar histórias, usando, para isso, técnicas de roteiristas e escritores para transmitir uma mensagem de forma inesquecível.

    Contar histórias é um recurso utilizado desde os primórdios da humanidade, afinal causa identificação no ouvinte/leitor e faz com que ele se engaje com a mensagem transmitida. 

    Sendo assim, é uma ferramenta que vem sendo cada vez mais utilizada por profissionais de diversas áreas. Contudo, para criar uma narrativa inesquecível, é preciso aliar diversos elementos e estratégias. 

    Neste artigo,
    apresentamos 8 técnicas de storytelling que vão ajudar você a criar os melhores conteúdos e também prepará-lo para apresentações.

    Uma mulher está segurando um celular na frente do rosto.

    1. Jornada do herói

    Jornada do herói é uma estrutura de história encontrada em diversos contos populares, mitos e escritos religiosos de todo o mundo.

    Nesse formato de narrativa, o herói costuma deixar seu lar e embarcar em uma difícil jornada, indo de um lugar familiar para outro desconhecido e ameaçador. Durante seu trajeto, o herói enfrenta uma grande provação, mas acabando superando-a e voltando para casa com uma recompensa ou sabedoria recém-adquirida.

    Existem diversas histórias modernas que seguem essa estrutura, desde Rei Leão até Star Wars. 

    Mesmo que já seja muito difundida, esse tipo de narrativa ainda gera muita empatia e costuma prender atenção do leitor/ouvinte, sendo uma ótima opção tanto para aqueles que trabalham com produção de conteúdo quanto para quem deseja criar uma apresentação cativante.

    As histórias com a estrutura de Jornada do Herói costumam ser muito usadas para apresentar situações de crescimento pessoal.

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    2. A Montanha 

    A estrutura de Montanha é uma forma de mapear a tensão e o drama de uma história. É um recurso semelhante à Jornada do Herói — por focar nos altos e baixos de uma narrativa —, mas com algumas diferenças. 

    A principal mudança é que essa estratégia não leva necessariamente a um final feliz, como a Jornada do Herói. 

    Na estrutura de Montanha, a primeira parte da narrativa é dedicada ao cenário e apresentação de uma série de pequenos desafios. A partir disso, ocorre uma ação crescente, e a história se encaminha a uma conclusão climática.

    É um pouco como uma série de TV – cada episódio tem seus altos e baixos, com todos levando a um grande final de temporada.

    3. Sobreposição de narrativas 

    A Sobreposição de Narrativas é uma técnica em que você coloca três ou mais narrativas dentro de uma única história

    Nessa estrutura, você coloca sua história mais importante – o núcleo de sua mensagem – no centro e usa histórias paralelas ou complementares para elaborar ou explicar esse princípio central. 

    Ou seja, nesse modelo, a primeira história que você começa é a última história que você termina, a segunda história que você começa é a penúltima, e assim por diante. 

    4. Sparklines 

    A técnica Sparklines é utilizada quando se quer mostrar que algo poderia ser melhor. Assim, nesse modelo, a história é dividida entre aquilo que “é” e “o que poderia ser”. 

    A narrativa começa com a explicação da situação atual. Na sequência, se apresenta como a mesma situação poderia ser melhor se algo fosse feito de forma diferente. 

    Depois disso, a história retorna para a situação atual mostrando o porquê daquilo estar acontecendo. Por fim, mostra-se como e por que a situação poderia estar melhor se algo diferente fosse feito.

    É uma estrutura que inspira entusiasmo e esperança, mostrando que as pessoas são capazes de tomar uma atitude e serem diferentes.

    5. In Media Res 

    In Medias Res é um recurso de storytelling em que você começa sua narrativa no calor da ação. Ou seja, no ponto alto da narrativa. 

    Ao colocar seu público diretamente na parte mais emocionante de sua história, eles serão atraídos desde o início e permanecerão engajados para descobrir o que acontece.

    Mas tenha cuidado — não revele muito da ação imediatamente. Tente insinuar algo surpreendente ou inesperado, mas que ainda precise de mais explicações. 

    Dê ao seu público apenas informações suficientes para mantê-lo ligado, enquanto você volta e define o cenário de sua história

    Essa técnica funciona melhor para textos e apresentações mais curtas – afinal, se você prolongar muito, seu público ficará frustrado e perderá o interesse.

    6. Convergência de Ideias 

    Convergência de Ideias é uma estrutura narrativa que procura mostrar como diferentes correntes de pensamento se uniram para formar um produto ou ideia.

    Esse modelo de storytelling costuma ser usado para mostrar o nascimento de um movimento, por exemplo. Ele tem uma dinâmica semelhante à Sobreposição de Narrativas, que mencionamos anteriormente. 

    Mas, em vez de enquadrar uma história principal com narrativas complementares, a Convergência de Ideias busca mostrar como várias histórias igualmente importantes chegaram a uma única conclusão forte.

    7. Falso Começo 

    Uma história de “Falso Começo” é aquela que inicia com uma narrativa aparentemente previsível, mas que é interrompida inesperadamente para começar tudo de novo

    Com essa técnica, você atrai seu público para uma falsa sensação de segurança e, em
    seguida, o choca virando a mesa e trazendo algo novo. 

    Esse formato é ótimo para falar sobre uma situação em que você ou alguém falhou e foi forçado a 'voltar ao início' e reavaliar. 

    É ideal também para falar sobre as coisas que você aprendeu com essa experiência, ou a forma inovadora como resolveu seu problema.

    Mas, o melhor de tudo, é que essa técnica oferece uma opção rápida e eficaz de prender atenção do seu público, fazendo-o se envolver ainda mais com sua mensagem. 

    8. Estrutura de pétala 

    A estrutura da pétala é uma forma de organizar vários oradores ou histórias em torno de um conceito central. É útil se você tiver várias histórias desconexas que deseja contar ou coisas que deseja revelar – todas relacionadas a uma única mensagem.

    Nesse modelo, você conta histórias uma a uma antes de retornar ao centro. As “pétalas” — ou narrativas —  podem se sobrepor à medida que uma história introduz a próxima. Contudo, cada uma deve ser uma história completa em si.

    Ao fazer isso, você pode reunir diversas evidências em torno de sua teoria central — ou fortes impressões emocionais em torno de sua ideia. 

    E ao mostrar ao seu público como todas essas histórias importantes estão
    relacionadas umas às outras, você faz com que ele sinta a verdadeira importância e o peso
    de sua mensagem.

    Perguntas frequentes sobre storytelling

    O que é storytelling?

    Storytelling é a arte de contar histórias de forma estruturada e envolvente, combinando narrativa, emoção e informação para transmitir uma mensagem memorável em contextos como marketing, educação, apresentações e entretenimento.

    Quais são os princípios do storytelling?

    Os princípios incluem conhecer o público, ter um propósito claro, criar personagens cativantes, desenvolver um conflito ou desafio, gerar emoção e apresentar uma resolução que traga aprendizado ou transformação.

    Quais são as etapas do storytelling?

    As etapas clássicas envolvem:

    1. Introdução: apresenta personagens, cenário e problema.
    2. Desenvolvimento: aumenta a tensão e mostra obstáculos.
    3. Clímax: ponto de maior impacto ou decisão.
    4. Desfecho: solução ou lição final.
    O que não pode faltar em um storytelling eficaz?

    Clareza de mensagem, personagens bem definidos, conflito real, progressão lógica e um desfecho que gere impacto emocional. Sem esses elementos, a história perde força e conexão com o público.

    Qual a principal função do storytelling?

    Gerar identificação e engajamento. Ao envolver a audiência em uma narrativa, o storytelling facilita a compreensão de conceitos, influencia decisões e reforça a lembrança da mensagem.

    O que são técnicas de storytelling?

    São estruturas narrativas que orientam a construção de uma história para torná-la marcante. Organizam o enredo em começo, meio e fim, facilitando a empatia e a retenção da mensagem.

    Quais são as principais técnicas de storytelling?

    O artigo detalha oito:

    1. Jornada do herói: narrativa de transformação e superação.
    2. Montanha: tensão crescente até o clímax.
    3. Sobreposição de narrativas: histórias paralelas que reforçam a mensagem central.
    4. Sparklines: contraste entre realidade e potencial de mudança.
    5. In Media Res: início direto no ponto de maior ação.
    6. Convergência de ideias: várias histórias convergem para uma única conclusão.
    7. Falso começo: quebra de expectativa com reinício inesperado.
    8. Estrutura de pétala: diversas narrativas orbitam uma ideia central.
    Como aplicar a Jornada do Herói em marketing ou apresentações?

    Mostrando a evolução de um personagem, cliente ou projeto que supera desafios e retorna transformado, reforçando a mensagem de crescimento e sucesso.

    As técnicas de storytelling servem apenas para marketing?

    Não. Elas podem ser aplicadas em educação, jornalismo, palestras, criação de roteiros, comunicação interna e até em processos de inovação e liderança.

    Como escolher a melhor técnica de storytelling?

    Analise público, objetivo e meio de divulgação. Por exemplo, Sparklines inspira mudanças em apresentações motivacionais, enquanto Estrutura de pétala é ideal para reunir depoimentos e dados em torno de um conceito único.

    Por Redação

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