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Pós-graduação

Preocupado com a performance da equipe? A pós-graduação em psicologia organizacional é para você

Por Olívia Baldissera   | 

A saúde mental no trabalho tem ocupado um espaço cada vez maior na agenda das organizações, por ter impacto direto na produtividade dos colaboradores. Dados de 2020 do Ministério do Trabalho mostram que os pedidos de afastamento por causa de transtornos mentais aumentaram 26% em relação a 2019. Foram mais de 576 mil afastamentos ao todo, um recorde.

Ainda, a concessão de auxílio doença em decorrência de transtornos mentais superou os pedidos relacionados a dores na coluna, artroses e acidentes de trânsito.

O cenário se reflete no número de empresas que investem em serviços de psicologia, que quadruplicou na pandemia de Covid-19: passou de 2,2 milhões para 8,1 milhões em 2020.

Especialistas em psicologia organizacional estão sendo cada vez mais requisitados nas empresas, por garantirem a promoção da saúde mental na organização e contribuírem para sua adequação ao futuro do trabalho.

Se você também quiser contribuir com um bom clima organizacional, este artigo é para você. Nos próximos parágrafos, você aprenderá a importância da psicologia organizacional para as empresas e como se especializar na área.

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O que estuda a psicologia organizacional

A psicologia organizacional estuda os fenômenos cognitivos, comportamentais e subjetivos no ambiente corporativo. O objetivo é analisar e estruturar o perfil comportamental dos colaboradores e, assim, contribuir com a gestão de pessoas da organização, especialmente na qualidade de vida e bem-estar do indivíduo e dos grupos. Para isso, a subárea da psicologia se apoia no behaviorismo, conjunto de abordagens que examinam o comportamento humano.

O desenvolvimento da psicologia organizacional está diretamente ligado à industrialização do país no final do século XIX. No começo, a área era responsável pelo recrutamento, seleção e colocação dos colaboradores. Testes psicológicos e avaliação das condições de trabalho foram incorporados na década de 1920.

As teorias da Escola de Relações Humanas incluíram os fatores humanos na equação da produtividade no trabalho. As organizações passaram a se preocupar com a motivação, comunicação e comportamento das equipes. A ideia era melhorar o relacionamento entre os colegas de trabalho.

Até a década de 1970, os psicólogos organizacionais no Brasil se concentravam na seleção, treinamento e avaliação de desempenho dos colaboradores. Hoje eles realizam um trabalho mais complexo, mediando conflitos, orientando profissionais e coordenando programas de assistência psicossocial, tudo para criar um ambiente de trabalho saudável para todos.

A diferença entre psicologia do trabalho e psicologia organizacional

As duas são complementares e têm como pressuposto o modelo biopsicossocial. Contudo, a psicologia do trabalho e a psicologia organizacional se diferenciam na abordagem para promover a saúde mental no trabalho.

A psicologia do trabalho concentra-se na relação do indivíduo com a atividade, considerando aspectos como a situação atual do mercado, o desemprego e a organização do trabalho. Já a psicologia organizacional está focada na gestão de pessoas e no desenvolvimento dos profissionais de forma geral. As duas combinadas contribuem para a criação de um ambiente de trabalho saudável, considerando as individualidades e vivências de cada um dos colaboradores.

Os benefícios da psicologia organizacional

Por focar no bem-estar e saúde mental no trabalho, a psicologia organizacional traz outros benefícios para as empresas, como:

  • Maior produtividade: um ambiente de trabalho estressante diminui (e muito) a produtividade das equipes. Ele também acarreta a maiores taxas de absenteísmo por problemas de saúde. Ao estimular o bem-estar, o psicólogo organizacional contribui para a melhora na produtividade de todos os colaboradores;
  • Redução do turnover: além de criar estímulos para a retenção de talentos, o psicólogo organizacional auxilia na contratação de pessoas com perfis mais adequados à vaga e à cultura da empresa;
  • Redução de custos: colaboradores mais produtivos e engajados e menor rotatividade levam a uma redução de custos em processos de recrutamento e treinamento.

Qual o papel do psicólogo organizacional

O papel do psicólogo organizacional é promover o bem-estar e a cultura organizacional entre os colaboradores. Geralmente, ele integra o setor de Recursos Humanos de uma empresa e desempenha as seguintes funções:

  • Recrutamento e seleção;
  • Elaboração de planos de carreira;
  • Treinamentos e avaliação de desempenho;
  • Desenvolvimento gerencial de equipes;
  • Avaliação da motivação, satisfação e comprometimento dos colaboradores;
  • Mediação de conflitos;
  • Organização de programas de bem-estar, manejo de estresse e apoio psicológico;
  • Aplicação de pesquisas de satisfação e avaliação do clima organizacional.

Como funciona uma pós-graduação em psicologia organizacional

A pós-graduação em psicologia organizacional deve ter a duração mínima de um ano (360 horas) para ser reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Ela habilita o profissional a identificar, planejar e apresentar soluções para situações comportamentais recorrentes em um ambiente de trabalho. Dessa forma, o especialista em psicologia organizacional colabora na construção de uma cultura organizacional que alie os objetivos da empresa ao bem-estar e planos profissionais dos colaboradores.

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Quem pode fazer pós em psicologia organizacional

Ficou interessado em fazer uma pós-graduação em psicologia organizacional? Saiba que você não precisa ser psicólogo para se especializar na área. O curso pode ser feito por qualquer pessoa que tenha um diploma de Ensino Superior, como um bacharelado, uma licenciatura ou um tecnólogo.

A pós em psicologia organizacional é indicada para profissionais de RH, administradores e demais profissionais que atuam com gestão de pessoas e têm interesse pelo tema.

Quanto ganha um especialista em psicologia organizacional

Segundo o portal Vagas.com.br, um psicólogo organizacional ganha, em média, R$ 3.156,00. Já um gestor de recursos humanos recebe R$ 3.801,00. Os salários variam de acordo com o porte da empresa em que o especialista atua e o tempo de experiência profissional.

A pós-graduação em psicologia organizacional ajuda a conquistar salários mais altos. Pesquisa do SEMESP de 2019 mostrou que especialistas têm remunerações maiores do que os que têm apenas um bacharelado. Metade dos brasileiros que têm uma pós recebe entre 3 e 5 salários mínimos, enquanto somente 9% dos profissionais que têm graduação recebem esta quantia.

Sobre o autor

Olívia Baldissera

Olívia Baldissera

Jornalista e historiadora. É analista de conteúdo da Pós PUCPR Digital.

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