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— Pierre Lévy, filósofo francês, em entrevista para o El País em 2021
Visionário é um adjetivo bastante usado para descrever Pierre Lévy, filósofo francês que há mais de 30 anos discute os impactos da internet e da hiperdigitalização da sociedade. Se olharmos para o que ele escreveu nas décadas de 1980 e 1990, conseguimos entender o porquê.
Antes dos microcomputadores entrarem na casa das pessoas, Pierre Lévy já antevia que a internet seria a principal forma de comunicação da humanidade. Ele também escreveu sobre algo que provavelmente trouxe você para este texto: a possibilidade de pesquisar sobre os mais variados temas em um único lugar, o que aumentaria nossa capacidade de memória. Esta seria externalizada nos meios digitais (no caso, o Google), criando assim uma espécie de memória infinita.
Para entender como ele conseguiu prever tantas coisas, é preciso conhecer as principais ideias desse pensador, que é também um dos professores referência da Pós PUCPR Digital. Aqui você encontrará um resumo de cinco conceitos do filósofo, especialmente o que é cibercultura para Pierre Lévy.
Quem é Pierre Lévy, filósofo francês e empreendedor
Pierre Lévy nasceu em 2 de julho de 1956, na Tunísia, quando o país ainda era colônia da França. Ele estudou na Universidade de Sorbonne, em Paris, onde fez um mestrado em História da Ciência e um doutorado em Sociologia. Teve contato com as ideias de Michel Serres e Cornelius Castoriadis, que inspiraram um estudo sobre a invenção do computador.
Em 1987, começa a lecionar no Departamento de Comunicação da Universidade do Quebec, em Montreal. No mesmo ano lança seu primeiro livro, "A Máquina Universo: criação, cognição e cultura informática".
As ideias de Pierre Lévy se tornaram conhecidas mundialmente em meados da década de 1990, com a tese "As Árvores do Conhecimento". Em 1993, ele torna professor do Departamento de Hipermídia da Universidade de Paris, em Saint-Denis, onde trabalha até 1998. É nesta época que o filósofo francês começa a desenvolver o conceito de uma linguagem capaz de aprimorar a inteligência coletiva humana no mundo digital, o que viria a ser o Information Economy MetaLanguage (IEML).
Lévy é considerado o inventor do IEML, sigla que pode ser traduzida para "metalinguagem da economia da informação". Esse sistema teve o apoio do Canada Research Chairs Program e do Social Sciences and Humanities Research Council of Canada (SSHRC). Em 2020, ao lado de Louis van Beurden, Pierre Lévy fundou a INTLEKT Metadata Inc.
A empresa oferece uma plataforma colaborativa que permite a criação, manutenção e compartilhamento de sistemas abertos de metadados, com base no IEML, contribuindo assim para os avanços na tecnologia de machine learning. Ela foi aceita no Distrito 3, uma das maiores incubadoras de startups de Montreal. Você pode conferir o protótipo da INTLEKT neste link.
Atualmente é CEO da INTLEKT Metadata Inc. e professor-emérito da Universidade de Ottawa, professor-associado na de Montreal e membro da Academia de Ciências do Canadá. Pierre Lévy também é professor convidado de cursos da Pós PUCPR Digital.
O que é cibercultura para Pierre Lévy
Outros conceitos importantes de Pierre Lévy
A inteligência coletiva
O que é ciberespaço
A ciberdemocracia
O que é virtual
Pierre Lévy é um filósofo e sociólogo francês, além de ser professor convidado da Pós PUCPR Digital. Possui mestrado em História da Ciência pela Sorbonne e doutorado em Sociologia. Lecionou em universidades como Quebec, Paris-VIII e Ottawa, além de ser membro da Academia de Ciências do Canadá.
Para Lévy, a cibercultura engloba práticas, valores e formas de pensar que surgem com o ciberespaço.
Lévy define ciberespaço como um espaço gerado pela interconexão digital global de pessoas, computadores e informações. Não é apenas infraestrutura, mas um novo ambiente social com seus próprios códigos e estruturas.
Para Lévy, a inteligência coletiva é a soma das inteligências individuais distribuídas em rede: um potencial humano coletivo enriquecido pelas conexões digitais, em que cada pessoa contribui com seus conhecimentos para um bem comum.
Para Lévy, o virtual é tudo o que existe apenas em potência e não em ato. É gerador de criação e transformação, que pode se concretizar de diversas maneiras sem ser previsível.
Lévy define ciberdemocracia como a democracia que emerge com o uso de tecnologias digitais, permitindo participação política ampliada, transparência e interação cidadã por meio da internet.
Por Redação
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