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O Scrum e o Kanban fazem parte da rotina de todo gestor de projetos.
Eles são considerados metodologias básicas para monitorar o desenvolvimento do trabalho, além de deixar todos os integrantes do time a par dos processos.
Quando combinados, oferecem uma ferramenta ágil poderosa para o PMO : o Scrumban.
Você já deve ter ouvido falar nessa ferramenta e, provavelmente, já a utilizou nos seus projetos. Aqui vamos abordar conceitos e boas práticas compartilhadas pela Agile Alliance e pela Scrum Guides , que vão ajudá-lo a aprimorar o uso do Scrumban no seu dia a dia de trabalho.
Neste artigo, você vai ver:
O Scrumban é uma metodologia ágil que une a natureza prescritiva do Scrum e a melhoria de processos do Kanban, segundo a Agile Alliance.
O conceito foi apresentado por Corey Ladas em 2008 em um artigo científico, que um ano mais tarde se tornaria o livro “Scrumban: essays on Kanban systems for lean software development”.
Os papéis e cerimônias do Scrum permanecem os mesmos; e do Kanban, ele empresta as seguintes características:
Para entender melhor o funcionamento do Scrumban, vamos voltar alguns passos e revisar os conceitos de Scrum e Kanban?
O Scrum é um framework que auxilia pessoas, equipes e organizações a gerar valor por meio de soluções adaptativas para problemas complexos. Ele foi criado em parceria por Ken Schwaber e Jeff Sutherland na década de 1990 para ser utilizado no desenvolvimento de softwares, mas foi absorvido por outros setores pela simples implementação e pelo potencial de aumentar a produtividade.
Inspirado no Lean Thinking , o Scrum propõe uma abordagem iterativa e incremental que otimiza a previsibilidade e o controle de riscos. Ele conta com 3 pilares empíricos:
Os pilares norteiam os eventos formais do Scrum, que são uma oportunidade de inspecionar e adaptar os artefatos. Estes são categorizados em “backlog de produto”, “backlog de sprint” e “melhorias.
Os eventos são realizados para dar mais transparência ao processo e minimizar a necessidade de agendar reuniões fora do planejado. Os encontros acontecem no mesmo local e hora para reduzir a complexidade.
O mais importante deles é o Sprint, quando as ideias são convertidas em valor. Eles podem acontecer uma vez por mês ou mais, dependendo dos objetivos do projeto.
Um Sprint engloba 4 eventos formais do Scrum, que são:
Um Sprint só começa quando o anterior termina, por isso o fluxo de trabalho do Scrum não é contínuo.
A metodologia Scrum deve ser colocada em prática por equipes pequenas, multifuncionais e auto-organizadas. As atividades são divididas em uma lista de entregas concretas, que também deve conter o nível de prioridade e o esforço demandado para cada atividade.
O método ágil Kanban é inspirado na filosofia Lean e foi desenvolvido pela Toyota na década de 1950. Em japonês, Kanban significa “cartão”, fazendo referência aos pedaços de papel usados para marcar o andamento de um projeto.
A execução do projeto é delineada em um quadro dividido em três colunas. Nele, são distribuídos cartões, que deverão ser colocados de acordo com as seguintes etapas:
No Kanban, o número de atividades na coluna “em andamento” é limitado, para evitar sobrecarga e a não conclusão das tarefas. O tempo médio para realizar as atividades é chamado de “lead time”, que deve ser o menor e mais previsível possível, sem comprometer a qualidade das entregas.
Os itens nas colunas “a fazer” e “em andamento” do Kanban podem ser alterados a qualquer momento, de acordo com as prioridades. O fluxo de trabalho é contínuo e não há um “final de Sprint”.
Agora podemos dar mais alguns passos para a frente e entender o funcionamento do Scrumban, a partir das diferenças em relação ao Scrum e ao Kanban.
Para ir além e se aprofundar nos três métodos, o ideal é fazer um curso de gestão de projetos.
As vantagens do Scrumban estão alinhadas aos objetivos da Cultura Ágil. Confira as principais:
O Scrumban pode ser usado em:
O Scrumban também é indicado para equipes que estão começando a usar metodologias ágeis no dia a dia ou que têm dificuldade em fechar sprints, devido à entrada frequente de demandas de última hora.
Assim como no Kanban, os quadros Scrumban ajudam a visualizar o fluxo de trabalho. Eles devem informar o número de itens em que a equipe está trabalhando e os que já foram finalizados.
O formato mais básico de um quadro Scrumban segue a divisão em quatro colunas:
O quadro pode ser adaptado de acordo com o projeto. No desenvolvimento de um software, por exemplo, o ideal é dividir o quadro em 6 colunas, incluindo as etapas de design, desenvolvimento, revisão e testes.
Confira abaixo um exemplo de quadro Scrumban, elaborado por Arnold Abraham para o Agile Insider.
Antes de implementar um quadro Scrumban, é importante combinar com a equipe qual vai ser o limite de tarefas por coluna. O ideal é que cada integrante do time realize uma atividade de cada vez.
Ficou com vontade de testar o Scrumban?
O método é indicado, inclusive, por um dos inventores do Scrum, Jeff Sutherland. E você pode aprender diretamente com ele a explorar todo o potencial das três metodologias ágeis.
Jeff Sutherland é professor convidado do curso Gestão de Projetos, Jornada do Cliente e Metodologias Ágeis da Pós PUCPR Digital.
Por okleina
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