Skip to content

Tecnologia

Quais são os tipos de arquitetura de software e como escolher o melhor para seu projeto

Por Olívia Baldissera   | 

Com a transformação digital que acontece em todo o mundo, o arquiteto de software será um dos profissionais mais requisitados nos próximos cinco anos, cenário que promete novas oportunidades de trabalho. A demanda por especialistas nesta área acompanha a digitalização de serviços e empresas, que estão se adaptando às mudanças tecnológicas e aos novos hábitos dos clientes.

O expert em arquitetura de software deve oferecer soluções para as corporações neste mundo em transformação, por meio do desenvolvimento de sistemas de tecnologia da informação que melhorem o desempenho da empresa.

Se você quiser saber mais sobre o trabalho deste profissional, detalhamos o que faz um arquiteto de software neste artigo.

Para atuar nesta área, é preciso mais do que saber programar. O profissional tem uma posição estratégica nos negócios de toda corporação e precisa aliar as soft skills, como inteligência emocional, empatia e colaboratividade, às hard skills. Saiba mais sobre o mercado de arquitetura de software.

Estas habilidades envolvem dominar o conhecimento técnico necessário para o desenvolvimento de um programa, como os principais tipos de arquitetura de software, essenciais para o planejamento do projeto. Eles também são chamados de padrões arquiteturais ou modelos arquiteturais e são inúmeros.

Neste artigo, você irá conhecer o conceito e os principais tipos de arquitetura de software adotados em sites, redes sociais, programas e sistemas operacionais usados por pessoas do mundo inteiro.

Acelere sua carreira com os cursos da Pós PUCPR Digital!

O que é um padrão na arquitetura de software?

Um padrão arquitetural é uma solução já estudada, testada e documentada de um problema recorrente. O modelo ajuda na tomada de decisões do projeto de software, como qual será sua utilidade e as funções e relacionamento de cada subsistema. É ele que define a estrutura fundamental do programa.

Os modelos arquiteturais foram descritos pela primeira vez por Christopher Alexander, no final da década de 1970. Em dois livros, o autor descreve um método de documentação de padrões, que, apesar de ter sido pensado para a arquitetura, foi adaptado para a área de software e se popularizou na década de 1990. Desde então, os padrões se tornaram indispensáveis no trabalho de arquitetos de software.

Os principais tipos de arquitetura de software são:

Layers (camadas)

Os módulos e componentes do software são organizados em camadas de funcionalidades, que podem ser desconstruídas em diferentes serviços. Este padrão é mais usado em programas de e-commerce.

Client-server (cliente-servidor)

Neste modelo arquitetural, o processamento da informação se divide em módulos e processos distintos. Um deles é responsável pela manutenção da informação e o outro pela obtenção de dados. Este tipo de arquitetura de software é bastante usado em aplicativos de bancos e e-mail.

Model-view-controller (MVC)

O padrão MVC separa o projeto do software em três camadas independentes: o modelo (manipulação da lógica de dados), a visão (a interface do usuário) e o controlador (fluxo de aplicação). Esta separação facilita a manutenção do código, que pode ser reutilizado em outros projetos.

Microservices (microsserviços)

O padrão se baseia em múltiplos serviços e componentes para desenvolver uma estrutura modular. É o modelo preferido dos desenvolvedores e arquitetos de software, por permitir escalabilidade e independência dos módulos, que podem usar diferentes linguagens.

Pipes-and-filters (PF)

Baseada em uma arquitetura linear, o padrão Pipe-and-filter usa os componentes computacionais como filtros, que recebem uma entrada, transformam-na a partir de um ou mais algoritmos e geram uma saída para um canal de comunicação. Alguns exemplos deste tipo de arquitetura de software são o Sheel do Linux e os reprodutores de vídeo em diferentes formatos.

Peer-to-Peer (P2P)

Se você já baixou algum arquivo via torrent, se deparou com este padrão arquiteturall. No Peer-to-Peer, todos os pares são clientes e servidores, ou seja, cada computador é um provedor de serviços independente de um servidor central.

Service-Oriented Architecture (SOA)

O SOA facilita a operação das grandes empresas, pois auxilia na criação do processo de encontrar, definir e gerenciar os serviços disponibilizados. O NuBank e a Amazon são exemplos de corporações que utilizam este modelo arquitetural.

Publish-Subscribe (Pub/Sub)

Principal padrão arquitetural de redes sociais como Instagram e do Spotify, o modelo Publish-Subscribe conecta publicadores (publishers) e assinantes (subscribers). Os publishers enviam mensagens aos subscribers, que são notificados sempre que um novo conteúdo é disponibilizado.

Qual é o melhor modelo arquitetural para meu software?

Se você está em busca de uma resposta exata para esta pergunta, saiba que ela não existe. Cada projeto é único e pode combinar diferentes tipos de arquitetura de software, dependendo do objetivo do sistema e do problema que precisa ser solucionado. O que ajudará nesta definição é a experiência do profissional e o conhecimento dos mais diferentes cases – positivos e negativos.

Por isso a importância de se especializar na área, para estar pronto para encarar os desafios que vêm com novos projetos. A pós-graduação em Arquitetura de Software, Ciência de Dados e Cybersecurity da Pós PUCPR Digital foi toda planejada para você que trabalha com Tecnologia da Informação e quer se aprimorar para atender as demandas do mercado.

Preencha o formulário para baixar o guia do curso Arquitetura de Software, Ciência de Dados e Cybersecurity:

 

Inscreva-se na pós-graduação em Arquitetura de Software da Pós PUCPR Digital

Sobre o autor

Olívia Baldissera

Olívia Baldissera

Jornalista e historiadora. É analista de conteúdo da Pós PUCPR Digital.

Assine nossa newsletter e fique por dentro do nosso conteúdo.