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Os desafios do etarismo no mercado de trabalho

29 de novembro de 2024

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    O etarismo no mercado de trabalho é um dos piores desafios enfrentados pelos profissionais mais velhos, afetando diretamente a dinâmica profissional e bem-estar desses trabalhadores. 


    Mesmo que o país esteja envelhecendo cada vez mais, as empresas continuam resistentes a essa mudança, discriminando a experiência e habilidades que esses trabalhadores mais antigos têm a oferecer. 


    Conheça quais são os principais desafios causados por esse problema, assim como as oportunidades que os negócios estão perdendo ao não enxergar o etarismo no mercado de trabalho. 

    O que é o etarismo no mercado de trabalho? 

    Uma pesquisa realizada pelo Grupo Croma revelou que 86% dos trabalhadores com mais de 60 anos já enfrentaram algum preconceito no mercado. Independente das suas habilidades ou experiências, eles foram discriminados apenas por conta da idade. 


    Isso é etarismo no mercado de trabalho: preconceito ou discriminação de profissionais com base em sua idade. 


    Mesmo atingindo com mais frequência os trabalhadores mais velhos, os jovens também podem ser afetados pelo etarismo ao ter, por exemplo, a qualidade do seu trabalho duvidado por conta da pouca idade. 

    Quais são os desafios para combater o etarismo no mercado de trabalho? 

    O etarismo no mercado de trabalho vem provocando inúmeros desafios para os profissionais acima de 50 anos, que representam apenas 5% da força de trabalho no Brasil


    Entre esses problemas, os mais comuns são: 

    1. Dificuldade de recolocação 

    As empresas possuem maior resistência em contratar profissionais mais velhos, acreditando serem menos produtivos e flexíveis do que os mais novos, sem ao menos dar uma chance de provarem suas habilidades. 


    Isso acaba gerando uma enorme dificuldade de inserção no mercado de trabalho, colocando esses trabalhadores em um limbo do desemprego, enquanto aguardam a idade de se aposentarem. 


    Inclusive, dados do IDados apontaram que cerca de 1,4 milhão de pessoas com mais de 50 anos estão desempregadas no Brasil. 

    2. Desvalorização da experiência 

    O etarismo no mercado de trabalho vem provocando, cada vez, a desvalorização da experiência e conhecimento acumulados ao longo dos anos pelos profissionais mais antigos. 


    Por mais que seja necessário dar oportunidades para os mais jovens — que oferecem uma carga inovadora e criativa às empresas — é preciso encontrar um equilíbrio nas equipes. 


    Na verdade, a diversidade geracional é a chave, permitindo que os gestores tenham times completos e bastante ricos, capazes de promover um crescimento sustentável do negócio. 

    3. Impacto na saúde mental e bem-estar 

    Sentir-se discriminado ou desvalorizado apenas por conta da idade gera grandes impactos à saúde mental e bem-estar dos trabalhadores mais velhos. Como resultado, muitos podem sofrer com estresse, ansiedade e depressão. 


    Além disso, o etarismo no mercado de trabalho causa a diminuição de produtividade desses profissionais, bem como a criação de um ambiente hostil para eles. 

    4. Adaptação às novas tecnologias 

    A rápida evolução tecnológica pode ser um desafio para os trabalhadores mais velhos, afinal, diferente da Geração Z ou Alpha, eles não cresceram com a tecnologia como parte da rotina. 


    No entanto, isso não significa que eles são incapazes de se adaptarem a novas ferramentas! 


    Com o treinamento e suporte adequados, esses profissionais conseguirão usar as novas tecnologias e, principalmente, aproveitar seus benefícios — como o aumento da produtividade

    Oportunidades que profissionais mais velhos oferecem às empresas 

    O primeiro passo para superar os desafios causados pelo etarismo no mercado de trabalho é justamente abrir as portas da sua empresa para profissionais mais velhos. 


    Ao fazer isso, seu negócio não apenas contribuirá para a superação desses problemas, como também poderá aproveitar essas oportunidades que os mais velhos têm a oferecer: 

    Experiência e sabedoria 

    Não estamos falando apenas da experiência com habilidades técnicas e execução das suas atividades profissionais, mas também a sabedoria sobre questões da vida. 


    Por estarem há mais tempo no mercado, esses trabalhadores costumam ser mais responsáveis, conseguem lidar melhor com situações tensas e até mesmo são mais resistentes às crises. 


    Inclusive, podem auxiliar os mais novos a enfrentarem esses cenários, promovendo maior estabilidade e tranquilidade ao time. 

    Comprometimento 

    Diferente dos mais novos, os profissionais mais velhos sabem que o erro faz parte da rotina de trabalho e dificilmente desistem ao enfrentar um desafio ou até mesmo receber um “não”. 


    Pelo contrário, eles usam esse obstáculo como incentivo para aumentar seu foco e comprometimento com as atividades, entregando resultados cada vez melhores. 

    Responsabilidade social 

    Lutar contra o etarismo no mercado de trabalho é necessário para a promoção de um ambiente saudável e responsável. 


    Ou seja, não basta apenas contratar pessoas mais velhas, mas também desenvolver um espaço seguro e inclusivo, que valorize a experiência, conhecimento e resiliência que elas têm a oferecer. 


    Ao fazer parte disso, sua empresa consegue promover uma imagem mais positiva no mercado, incentivando outras a ter a mesma postura. Essa também é uma forma de atrair talentos da geração Z, que cada vez mais buscam empresas inclusivas e diversificadas. 

    Diversidade geracional como base das empresas 

    Sua empresa deseja ser mais inovadora e criativa? Conseguir se conectar com vários públicos? Ser flexível, mas sem abrir mão da estabilidade? 


    Então, você precisa investir na diversidade, inclusive a geracional! 


    Isso significa, formar equipes com profissionais de diferentes gêneros, classes sociais, habilidades e gerações. 


    Garanta essa troca de experiências, visões e conhecimento, enriquecendo cada vez mais seus projetos e a própria empresa. 


    Ah! Para isso funcionar, o gestor deve acompanhar de perto essas interações, atuando como mediador dos conflitos e sempre buscando a criação de uma cultura organizacional inclusiva. 


    Faça essa mudança e perceba a transformação nos resultados do negócio. 

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