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Como as políticas públicas ambientais influenciam o mercado e as empresas

19 de setembro de 2024

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    As políticas públicas ambientais têm ganhado cada vez mais destaque no cenário mundial. Com o aumento das preocupações relacionadas às mudanças climáticas, degradação ambiental e esgotamento de recursos naturais, elas são fundamentais para mitigar os efeitos da ação humana no planeta. 

    Conheça as principais políticas públicas ambientais no Brasil e como elas influenciam o mercado e as empresas! 

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    O que são políticas públicas ambientais?

    As políticas públicas ambientais são um conjunto de diretrizes, leis e regulamentações estabelecidas pelos governos para proteger o meio ambiente da ação humana, além de estimular o desenvolvimento sustentável do país.

    Elas visam a reduzir os impactos ambientais negativos causados por atividades econômicas, preservar a biodiversidade e garantir que os recursos naturais sejam utilizados de forma responsável. 

    Essas políticas também criam oportunidades para inovação e responsabilidade social ao incentivar práticas que equilibram crescimento econômico e preservação ambiental.

    Principais políticas públicas ambientais no Brasil

    O Brasil, que é um país com uma vasta biodiversidade e ecossistemas únicos, conta com diversas políticas públicas ambientais destinadas à proteção da natureza. Confira as mais relevantes:

    Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

    A Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foi instituída pela Lei nº 12.305/2010, é um marco na gestão de resíduos no Brasil. Ela estabelece princípios, objetivos e instrumentos para a gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos — incluindo a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores.

    A PNRS incentiva as empresas a adotarem práticas de logística reversa e economia circular, o que pode resultar em uma redução de custos a longo prazo e melhorar a imagem do negócio perante os consumidores. Aquelas que não cumprirem essas diretrizes podem enfrentar sanções e perder competitividade.

    Código Florestal Brasileiro

    O Código Florestal Brasileiro, estabelecido pela Lei nº 12.651/2012, é uma das legislações ambientais mais importantes do país. Ele define as regras para a proteção das florestas e outras vegetações nativas, o que inclui a obrigatoriedade de manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs) em propriedades rurais. 

    Essa legislação exige que os agricultores mantenham parte das suas terras como áreas protegidas. Os produtores rurais que se adaptam a essas regras recebem incentivos fiscais e financiamento para práticas agrícolas sustentáveis, além de melhorar a sua reputação no mercado. 

    Lei da Mata Atlântica

    A Lei da Mata Atlântica — Lei nº 11.428/2006 — foi criada para proteger e restaurar o bioma de mesmo nome, um dos mais ameaçados do Brasil. Essa legislação impõe restrições rigorosas sobre a exploração e uso de áreas remanescentes dessa formação florestal. 

    Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) 

    A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei nº 6.938/1981, é a principal legislação ambiental no Brasil. Ela estabelece os princípios para a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, além de ser a responsável por criar o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). 

    A PNMA utiliza instrumentos como o licenciamento ambiental, a avaliação de impacto ambiental (AIA) e o zoneamento ambiental para regular as atividades econômicas que possam afetar o meio ambiente. 

    Empresas de todos os setores devem seguir as diretrizes da PNMA para obter licenças e operar legalmente. 

    Como as políticas públicas ambientais influenciam o mercado? 

    As políticas públicas ambientais têm um impacto significativo no mercado, uma vez que afetam as operações, estratégias e a competitividade das empresas. Veja como elas moldam o ambiente de negócios: 

    Regulação e compliance ambiental 

    As empresas precisam garantir que as suas operações estejam em conformidade com as leis ambientais vigentes. Isso inclui o cumprimento de requisitos como licenciamento ambiental, relatórios periódicos e auditorias. A não conformidade pode resultar em multas, suspensão de atividades e danos à reputação, o que torna o compliance uma prioridade estratégica. 

    Custos operacionais e necessidade de investimentos 

    Adaptações para atender às exigências ambientais podem exigir investimentos em tecnologias de controle de poluição, sistemas de gestão de resíduos e práticas de uso eficiente de recursos. 

    Embora esses custos iniciais possam ser elevados, a longo prazo, podem gerar economia e abrir novas oportunidades de mercado. 

    Vantagens competitivas e imagem corporativa

    Empresas que seguem rigorosamente as políticas ambientais podem conquistar vantagens competitivas significativas, já que os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre questões ambientais. Assim, eles tendem a preferir marcas que demonstram compromisso com a sustentabilidade, o que fortalece a imagem corporativa.

    O impacto das políticas ambientais na cadeia de valor

    As políticas públicas ambientais não afetam apenas as operações diretas das empresas, mas também influenciam toda a sua cadeia de valor. 

    A implementação dessas políticas força as organizações a revisar as suas práticas de fornecimento e a buscar fornecedores que estejam alinhados com as exigências ambientais. Isso pode resultar em uma cadeia de suprimentos mais sustentável e resiliente, capaz de responder melhor às demandas por responsabilidade socioambiental. 

    Além disso, as exigências ambientais impulsionam a inovação e o desenvolvimento de novos produtos e processos. Empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento para atender às normas ambientais tendem a se destacar no mercado. 

    A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) também é influenciada pelas políticas públicas ambientais. Ao incorporá-las em suas estratégias, as empresas não apenas melhoram a imagem perante os consumidores, mas também atendem às expectativas de investidores e outros stakeholders. 

    Por isso há uma crescente demanda por profissionais especializados em ESG, sigla para: 

    • Enviromental (ambiente): abrange medidas de proteção do meio ambiente, o que inclui esforços para conter as mudanças climáticas, preservação da biodiversidade e gestão de resíduos; 
    • Social: abrange medidas que valorizam as pessoas, sejam os consumidores ou os colaboradores. Inclui ações de diversidade, inclusão, equidade, privacidade, proteção de dados e relações trabalhistas; 
    • Governance (Governança): abrange medidas de gestão, que tratam sobre ouvidoria, combate à corrupção e responsabilidade fiscal. 

    É o especialista em ESG quem vai ajudar uma organização a seguir as políticas públicas ambientais e a contribuir para um mundo mais sustentável. 

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