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Desde a infância, somos ensinadas sobre os papéis de gênero — ou melhor: os papéis de gênero estão tão bem estabelecidos na sociedade que os absorvemos antes mesmo de começar a falar.
No entanto, as mulheres denunciam à sociedade os impactos negativos que essas imposições podem causar, buscando desafiar as funções femininas pré-estabelecidas há décadas.
Mas como? O que sabemos hoje? Qual é o impacto disso no mercado de trabalho?
Vamos mostrar para você o que são os papéis de gênero, quais são esperados para as mulheres e os efeitos causados por essa construção histórica e social. Aproveite a leitura!
Os papéis de gênero são construções sociais e históricas, as quais determinam quais serão os espaços ocupados pelos homens e pelas mulheres, especialmente no mercado de trabalho.
Inclusive, esse direcionamento começa desde a infância! Enquanto as meninas sempre ganham bonecas e brinquedos relacionados com a vida doméstica, os brinquedos dos meninos costumam ser carrinhos, “ferramentas de trabalho” e outros.
Como resultado, poucas mulheres ocupam cargos de liderança nas empresas ou cargos políticos. Por exemplo, dos 513 deputados federais, somente 91 são mulheres — sendo que essa é a maior bancada feminina da história!
Além disso, mesmo alcançando excelentes resultados, a liderança feminina ainda é uma minoria pouco expressiva ao redor do mundo. Afinal, somente 6% dos CEOs são mulheres.
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Há muitos anos, as mulheres foram direcionadas aos seus lares, onde estariam protegidas contra os perigos. Nesse momento, os papéis de gênero foram definidos: os maridos iriam prover o lar, enquanto as esposas cuidariam da casa e dos filhos.
No período da Revolução Industrial, esse cenário mudou um pouco, fazendo com que as mulheres deixassem suas casas e trabalhassem nas indústrias ou em funções domésticas de outros lares.
Com o passar do tempo e o surgimento das guerras mundiais, outros papéis começaram a se abrir para o público feminino, principalmente na área de saúde e educação. Assim, as mulheres passaram a ocupar espaços como enfermeiras, médicas, assistentes sociais e professoras.
Contudo, a associação da mulher aos papéis de gênero tradicionalmente impostos nunca deixou de existir.
Por mais que ela pudesse sair para trabalhar, uma vez que tivesse filho, deveria retornar ao seu lar e focar exclusivamente na criação desse novo membro da família. Enquanto o homem continuaria mantendo a casa.
Não podemos negar que muitas mudanças já aconteceram e vêm ocorrendo — como os debates sobre planejamento familiar e a possibilidade de aumento da licença-paternidade.
No entanto, os papéis de gênero impostos às mulheres ainda as afetam e causam impactos em diferentes áreas da sociedade. Vamos entender melhor abaixo!
Os papéis de gênero são uma das principais causas da desigualdade entre homens e mulheres em nossa sociedade.
Afinal, o público feminino sempre recebeu um papel de submissão na pirâmide social, dependendo dos seus pais ou esposos para terem acesso à comida, lar, família e até mesmo patrimônio.
Essa suposta “superioridade masculina”, firmada em nossa sociedade e perpetuada ao longo do tempo, vem promovendo impactos como:
Por mais que sejam maioria em cursos de ensino superior, as mulheres ainda ocupam menos espaço em cargos de chefia ou até mesmo no corpo docente das universidades.
Além disso, o gênero feminino precisa enfrentar barreiras como salários menores e falta de valorização, impactando diretamente no estímulo em continuar trabalhando de forma remunerada.
As mulheres são minorias em todos os cargos políticos — dos 81 senadores, somente 10 são do gênero feminino. Além disso, dos 5.569 municípios brasileiros, 727 são liderados por mulheres, representando 13%.
Por conta dessa baixa representação, direitos importantes deixam de ser colocados em pauta, ocasionando a manutenção desses papéis de gênero e as suas consequências.
Inclusive, uma das vitórias recentes foi a Lei da Igualdade Salarial, que teve como relatoras do projeto duas das poucas senadoras federais em exercício: Zenaide Maia (PSD-RN) e Teresa Leitão (PT-PE).
Não podemos deixar de destacar um dos mais graves impactos da imposição dos papéis de gênero: a violência contra a mulher.
Importante destacar que esses atos não estão somente relacionados com a violências físicas, mas também psicológicas e patrimoniais, ainda mais comuns quando a mulher está em posição de dependência do homem.
Mesmo com mudanças significativas ao longo do tempo, não podemos negar que os papéis de gênero continuam causando impactos negativos em nossa sociedade e, principalmente, para as mulheres.
Desde a sua participação e valorização em posições de poder, até a segurança nos próprios lares, essa construção histórica e social afeta diferentes áreas.
No entanto, entender quais são esses papéis de gênero é o primeiro passo para uma mudança efetiva dos seus efeitos negativos na sociedade — garantindo que todas tenham o direito de escolher seu futuro e ocupar os espaços que julgarem adequados para si.
Por isso, a pós-graduação Jornada da Mulher: Estratégias para Realização e Crescimento aborda esse e outros temas importantes, como sobrecarga mental, liderança feminina e técnicas de bem-estar emocional.
O principal objetivo da Pós PUCPR Digital é capacitar as mulheres para enfrentarem os desafios da vida moderna.
Nossas aulas também visam a estimular o crescimento profissional e ensinar como você pode encontrar o equilíbrio entre a sua vida pessoal, sua carreira e uma rotina essencial de autocuidado.
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