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Por mais que o transtorno de ansiedade seja um tema cada vez mais falado, ainda existe um tabu em relação ao assunto e continua sendo difícil buscar ajuda para muitas pessoas.
É uma condição que pode provocar sintomas físicos e psicológicos, de modo que precisa de intervenção clínica (e, em alguns casos, medicamentosa).
No entanto, quanto mais falamos sobre o assunto, mais pessoas podem se conscientizar sobre a importância de buscar ajuda.
E é isso que faremos a seguir! Continue lendo para entender mais sobre o transtorno da ansiedade e a necessidade de falar sobre ele.
O transtorno de ansiedade é uma condição psicológica caracterizada por sentimentos intensos e persistentes de preocupação, medo ou apreensão, que podem interferir na vida cotidiana de uma pessoa.
Segundo a American Psychological Association (APA):
“Pessoas com transtornos de ansiedade geralmente têm pensamentos ou preocupações intrusivas recorrentes… Eles também podem ter sintomas físicos, como sudorese, tremores, tonturas ou taquicardia.”
Importante destacar que a ansiedade é uma emoção normal, que qualquer pessoa pode e vai sentir em algum momento — seja antes de uma prova importante ou no primeiro dia em um emprego novo.
Contudo, quando esse sentimento passa a dominar nossa mente, pensamentos e até mesmo outras emoções, significa que você precisa de ajuda!
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As causas do transtorno de ansiedade são multifatoriais, resultando de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais, incluindo:
Os sintomas do transtorno de ansiedade podem ser tanto psicológicos, como também físicos e comportamentais.
O diagnóstico é feito por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, por meio de uma avaliação clínica, histórico médico e familiar, critérios diagnósticos, entre outros.
Além disso, como outros problemas podem causar os sintomas típicos do transtorno de ansiedade, o profissional deve descartar outras condições médicas ou até mesmo por efeitos colaterais de medicamentos.
A pesquisa Global Health Service Monitor apontou que os transtornos mentais são uma das principais preocupações para quase metade dos brasileiros.
Esse é um reflexo principalmente da pandemia, período em que as pessoas passaram a pensar mais sobre a vida, incluindo aspectos relacionados com a própria saúde física e mental.
Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os quadros de ansiedade e depressão aumentaram em 25% no primeiro ano pandêmico, crescendo ainda mais a necessidade de falar sobre esses transtornos.
Diante desse cenário, percebeu-se também a necessidade de discutir abertamente sobre a ansiedade, seja em sua família, entre amigos ou no ambiente de trabalho.
A partir desse discurso mais aberto, ajudamos a desestigmatizar o transtorno, reduzindo o preconceito e o isolamento que muitas pessoas enfrentam. Isso também incentiva as pessoas que estão sofrendo, mas não querem procurar ajuda sem medo de serem julgadas.
Reduzir esse estigma é importante para aumentar a compreensão pública sobre a condição, promovendo uma aceitação mais ampla e apoio para aqueles que lutam com a ansiedade.
Como resultado, temos a promoção da saúde mental no geral, bem como o incentivo às práticas preventivas e o autocuidado.
As redes sociais fazem parte da nossa rotina: tanto na vida pessoal, como também na profissional.
E, claro, possui impactos em relação à nossa ansiedade! Mas… O que poucas pessoas sabem é que essa influência pode ser também positiva.
Vamos entender mais sobre isso:
Vamos começar pelo óbvio: as redes sociais podem trazer mais ansiedade. Inclusive, uma pesquisa apontou que 43,5% dos brasileiros que passaram 3 horas ou mais por dia nas redes sociais possuem diagnóstico desse transtorno.
Os fatores estressantes são os mais diversos, contudo, um dos mais comuns é a busca incansável pela “vida perfeita” mostrada nas redes sociais e frustração de não conseguir.
A apreensão de sentir que não está conseguindo conquistar nada na vida — por estar vendo alguém com sua idade ou menos com “muito mais” — assim como a frustração de ter perdido tempo vendo posts irrelevantes…
Enfim, precisaríamos de um artigo apenas para listar os maléficos que as redes sociais podem causar para uma pessoa com transtorno de ansiedade.
No entanto, isso não significa que você precisa excluir sua conta do Instagram e desinstalar seu TikTok, mas que deve encontrar um equilíbrio. Essas dicas podem te ajudar:
Outra dica que pode te ajudar é: use as redes sociais para fortalecer conexões com amigos e familiares, criando conexões reais.
Até porque, esse é um ótimo instrumento para quem não possui muito tempo para estar fisicamente com a família ou estar longe demais para ver todos os dias.
As redes sociais também possuem um papel importante no aumento da conscientização, pois ajudam a promover a necessidade de cuidarmos da nossa saúde mental e, principalmente, buscar ajuda sempre que preciso.
Além disso, você encontra diferentes comunidades de suporte, criadas por profissionais ou por outras pessoas com transtorno de ansiedade, visando ajudar e buscar a melhora.
Fique atento a essas oportunidades e aproveite os benefícios das redes sociais para a melhora da sua saúde mental.
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Por mais que esse conteúdo tenha te ajudado a entender mais sobre a ansiedade, se você apresenta algum dos sintomas listados acima, procure ajuda profissional!
Agende uma consulta com um psicólogo, converse sobre os seus sintomas e entenda o que você está passando. Somente assim será realmente possível cuidar da sua mente.
Lembre-se: não tenha vergonha em pedir ajuda! O importante é estar bem.
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