Saúde mental da mulher no ambiente de trabalho

4 de abril de 2025

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    O cuidado com a saúde mental da mulher no ambiente de trabalho é um assunto mais urgente do que nunca — e ainda muito negligenciado pelas empresas. 


    Como resultado, os índices de esgotamento mental, estresse e ansiedade entre as profissionais mulheres crescem a cada ano e mostram o quanto esse público está adoecendo. 


    Conheça a situação da saúde mental da mulher no ambiente de trabalho, os principais fatores de riscos e estratégias que as empresas podem adotar para melhorar esse cenário. Boa leitura! 

    O cenário atual da saúde mental da mulher no mercado de trabalho 

    Um estudo realizado em 2023 apontou que 62% das mulheres entrevistadas afirmaram estar exaustas. De acordo com a mesma pesquisa, o índice de bem-estar corporativo (IBC) das mulheres está em 63,9 pontos. O dos homens é de 68,1. 


    O IBC é uma escala de 0 a 100. O patamar mínimo para considerar como saudável o contexto profissional de um indivíduo é 78 pontos. 


    Outra pesquisa realizada nesse mesmo ano demonstrou que 45% das mulheres brasileiras entrevistadas já foram diagnosticadas com algum transtorno mental, sendo os principais: 


    • Ansiedade (35%); 
    • Depressão (17%); 
    • Síndrome do pânico (7%); 
    • Transtorno alimentar (3%). 


    Os fatores que geram esses resultados variam desde as estruturas de opressão — como o machismo e exclusão econômica e social — até desvantagens associadas ao gênero feminino, como limitação nas oportunidades, mais responsabilidades de cuidado e a violência doméstica. 


    O mesmo estudo também apontou a relação entre a saúde mental da mulher e a sobrecarga no trabalho, sendo que, em relação a sua vida profissional: 


    • 30% querem mudanças no trabalho; 
    • 32% consideram a remuneração baixa; 
    • 21% sentem falta de reconhecimento; 
    • 20% consideram a jornada de trabalho excessiva. 


    Somando a sobrecarga profissional com as atividades domésticas, as mulheres estão cada vez mais exaustas e sem motivação para investir em suas carreiras. 


    Trazendo dados ainda mais atuais, o Ministério da Previdência Social revelou dados alarmantes: dentre os 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, 64% foram mulheres com idade média de 41 anos. 

    O que prejudica a saúde mental da mulher no ambiente de trabalho?

    Segundo dados de um estudo realizado pela Deloitte em 2022, das 5 mil mulheres entrevistadas em 10 países do mundo, 53% apresentavam níveis de estresse mais altos do que no ano anterior. 


    Além disso, 46% das entrevistadas relataram estar com esgotamento em relação ao trabalho. 


    Naquele momento, a pandemia da Covid-19 e a sobrecarga em relação aos afazeres domésticos — especialmente os cuidados com os filhos, que estavam o tempo todo em casa — impulsionaram esses dados. 


    Contudo, com o fim desse período pandêmico e o retorno das atividades presenciais, o esgotamento mental continua sendo realidade de muitas mulheres ao redor do mundo. 


    Uma das principais causas é o acúmulo dos afazeres profissionais com as atividades de cuidado que sempre foram impostas às mulheres, seja com a casa, com os filhos, com o marido, com os pais… Menos com elas mesmas. 


    Por isso, muitas deixam de lado o cuidado com a própria saúde física e mental, fator que também acelera o adoecimento das mulheres. 


    Em relação ao ambiente de trabalho, obstáculos como desvalorização, desigualdade salarial, assédio e discriminação, falta de representatividade em cargos de liderança e cobrança excessiva também prejudicam a saúde das trabalhadoras. 


    Outros fatores são: 


    • Síndrome da impostora; 
    • Dificuldades em conciliar carreira e maternidade; 
    • Excesso de trabalho; 
    • Metas inalcançáveis; 
    • Ambientes competitivos. 


    Ao serem expostas, diariamente, a todos esses fatores de risco — e sem investir nos cuidados necessários — as mulheres se tornam cada vez mais vulneráveis a transtornos mentais como ansiedade, depressão e Síndrome de Burnout

    O que precisa ser feito para proteger a saúde mental das mulheres no trabalho 

    A saúde mental da mulher no ambiente de trabalho deve ser uma preocupação das empresas, afinal, o bem-estar dessas colaboradoras é responsabilidade dos empregadores! 


    Além disso, adotar estratégias de cuidado com a saúde mental da mulher é um investimento, visto que, quanto mais saudável for uma equipe, maior será sua produtividade, desempenho e motivação. 


    Portanto, para melhorar a qualidade e bem-estar no ambiente de trabalho, as empresas podem implementar medidas como: 


    • Políticas de igualdade e inclusão; 
    • Criar oportunidades para mulheres em cargos de liderança; 
    • Estabelecer canais seguros de denúncia contra assédio e discriminação; 
    • Disponibilizar acompanhamento psicológico para os colaboradores; 
    • Criar mentorias e redes de apoio entre mulheres. 


    As empresas também devem estar atentas à rotina das suas equipes, fiscalizando fatores como sobrecarga de trabalho, metas excessivas ou cobranças abusivas. 


    Inclusive, não adianta implementar as medidas acima sem mudar a cultura organizacional! É necessário que todos os gestores, líderes e colaboradores saibam que comportamentos nocivos não serão mais tolerados e serão punidos. 


    Demonstre que sua empresa assumiu uma nova política que visa a promover a igualdade no ambiente de trabalho e o cuidado com a saúde mental da mulher e todos os funcionários. 

    Como o curso Jornada da Mulher contribui para a sua saúde mental? 

    Em meio a tantos afazeres diários, mal sobra tempo para dormir, quanto mais fazer exercícios ou uma sessão de terapia. 


    No entanto, sem essa rotina de autocuidados, a tendência é que os níveis de esgotamento mental não parem de crescer. 


    Por isso, no curso Jornada da Mulher: Estratégias para Realização e Crescimento, você aprende estratégias de como se cuidar para superar os desafios do dia a dia. 


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    • Desenvolver resiliência e autoconhecimento para enfrentar os desafios pessoais e profissionais; 
    • Aprender estratégias práticas para promover equilíbrio, bem-estar emocional e crescimento profissional; 
    • Fortalecer sua capacidade de estabelecer limites saudáveis e equilibrar objetivos pessoais e profissionais; 
    • Tornar-se protagonista de uma vida alinhada aos seus valores, ambições e aspirações profissionais. 


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